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terça-feira, 23 de setembro de 2008

vencedores do prêmio jabuti 2008

acaba de sair a lista dos vencedores do prêmio JABUTI 2008. depois de conhecer o marcelino, que ganhou o prêmio em 2008, por seus 'contos negreiros', mudei de ideía em relação a este tipo de evento. não que eu duvide da premiação. é só dar uma olhada no nome dos ganhadores pra perceber que são feras. mas percebi que há uma série de outras questões envolvidas, bem como nas premiações de cinema, teatro e qualquer tipo de evento que envolva ARTE e intelectualidade. bom, o tempo é curto, então fique com a lista e tire suas próprias conclusões. ainda não sei (vou pesquisar) como funciona a seleção dos livros, mas se 'rasif - mar que arrebenta' tivesse sido inscrito, creio que deveria estar em primeiro lugar.


 

Categoria Romance

1 - O Filho Eterno, de Cristovão Tezza

Editora Record

2 - O Sol Se Põe em São Paulo, de Bernardo Teixeira de Carvalho

Companhia das Letras

3 - Antonio, de Beatriz Bracher

Editora 34

 

Categoria Poesia

1 - O Outro Lado, de Ivan Junqueira

Editora Record

2 - O Xadrez e As Palavras, de Marcus Vinicius Teixeira Quiroga Pereira

Marcus Vinicius Teixeira Quiroga Pereira

3 - Tarde, de Paulo Fernando Henriques Britto

Companhia das Letras

 

Categoria Contos

1 - Historias do Rio Negro, de Vera do Val

Editora Wmf Martins Fontes

2 - A Prenda de Seu Damaso e Outros Contos, de Jorge Eduardo Pinto Hausen

Jorge Eduardo Pinto Hausen

3 - Fichas de Vitrola, de Jaime Prado Gouvêa

Editora Record

 

Categoria Reportagem

1 - 1808, de Laurentino Gomes

Editora Planeta do Brasil

2 - O Massacre, de Eric Nepomuceno

Editora Planeta do Brasil

3 - Bar Bodega: Um Crime de Imprensa, de Carlos Dorneles

Editora Globo S/a

 

Categoria Biografia

1 - Rubem Braga: Um Cigano Fazendeiro do Ar, de Marco Antonio de Carvalho

Editora Globo S/A

2 - D. Pedro IIde José Murilo de Carvalho

Companhia das Letras

3 - O Texto ou a Vidade Moacyr Jaime Scliar

Bertrand Brasil

 

Categoria Tradução

1 - Hipólito e Fedra - Três Tragédiad, por Joaquim Brasil Fontes

Editora Iluminuras

2 - Beowulf, por Erick Ramalho

Tessitura Editora

3 - Agamêmnon, por Trajano Vieira

Editora Perspectiva

 

Categoria Livro de Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes

1 - Noticiário Geral da Photographia Paulistana: 1839-1900, de Paulo Cezar Alves Goulart e Ricardo Mendes

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

2 - Rua do Lavradio, de Eliane Canedo de Freitas Pinheiro

Andrea Jakobsson Estúdio Editorial

3 - Caixa Tunga, de Tunga

Cosac Naify

 

Categoria Livro de Teoria/Crítica Literária

1 - Proust: A Violência Sutil do Riso, de Leda Tenório da Motta

Editora Perspectiva

2 - A Formação do Romance Inglês: Ensaios Teóricos, de Sandra Guardini Vasconcelos

Aderaldo & Rothschild Editores

3 - Riso e Melancolia, de Sergio Paulo Rouanet

Companhia das Letras

 

Categoria Projeto Gráfico

1 - As Moedas Contam a História do Brasil, de Marcelo Aflalo

Magma Cultural e Editora

2 - Roteiro Prático de Cartografia: Da América Portuguesa Ao Brasil Império, de New Design - Angela Dourado e Bernardo Lessa

Editora UFMG

3 - A Fera na Selva, de Luciana Facchini

Cosac Naify

 

Categoria Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil

1 - Toda Criança Gosta..., de Mariana Massarani

Manati Produções Editoriais

2 - João Felizardo - O Rei dos Negócios, de Angela-Lago

Cosac Naify

3 - Poeminha em Língua de Brincar, de Martha Barros

Editora Record

 

Categoria Livro de Ciências Exatas, Tecnologia e Informática

1 - Introdução À Engenharia de Produção, de Mario Otavio Batalha

Elsevier Editora

2 - Enciclopédia de Automática - Controle & Automação - Vol. 1, de Luis Antonio Aguirre

Editora Edgard Blücher

3 - Introdução Ao Teste de Software, de Marcio Eduardo Delamaro, Jose Carlos Maldonado, Mario Jino

Elsevier Editora

 

Categoria Livro de Educação, Psicologia e Psicanálise

1 - História das Idéias Pedagógicas no Brasil, de Dermeval Saviani

Editora Autores Associados

2 - Religião, Psicopatologia e Saúde Mental, de Paulo Dalgalarrondo

Artmed Editora

3 - Giramundo e Outros Brinquedos e Brincadeiras dos Meninos do Brasil, de Renata Meirelles

Editora Terceiro Nome

 

Categoria Livro Didático e Paradidático de Ensino Fundamental ou Médio

1 - O Alienista (Graphic Novel), de Fábio Moon e Gabriel Bá

Agir Editora Ltda

2 - Coleção História em Projetos - 4 Volumes, de Conceição Oliveira e Carla Miucci

Editora Atica

3 - Série (En)Cantos do Brasil (Caminho das Pedras; No Coração da Amazônia; Faces do Sertão), de Shirley Souza, Manuel Filho, Luís Fernando Pereira

Shirley Souza

 

Categoria Livro de Economia, Administração, Negócios

1 - Crescimento Econômico e Distribuição de Renda. Prioridades Para a Ação, de Jacques Marcovitch (Org.)

Editora da Universidade de São Paulo

2 - Os Desafios da Sustentabilidade, de Fernando Almeida

Elsevier Editora

3 - E-Desenvolvimento no Brasil e no Mundo: Subsídios e Programa E-Brasil, de Peter Titcomb Knight

Yendis Editora

 

Categoria Livro de Direito

1 - Curso de Direito Tributário e Finanças Públicas - Do Fato À Norma, Da Realidade Ao Conceito Jurídico, de Eurico Marcos Diniz de Santi

Saraiva

2 - Teoria Geral dos Direitos Fundamentais, de Dimitri Dimoulis e Leonardo Martins

Editora Revista dos Tribunais

3 - Curso de Direito Constitucional, de Gilmar Ferreira Mendes

Saraiva

 

Categoria Capa

1 - Ensaios Sobre o Medo, de Moema Cavalcanti

Editora Senac São Paulo Co-Edição: Edições Sesc São Paulo

2 - Alexandre Herchcovitch (Coleção Moda Brasileira - Vol. 1), de Elaine Ramos

Cosac Naify

3 - Vende-Se Uma Família, de Socorro Acioli

Edições Demócrito Rocha

 

Categoria Livro de Ciências Humanas

1 - Mulheres Negras do Brasil, de Schuma Schumaher; Érico Vital Brazil

Senac Rio

2 - Os Japoneses, de Célia Sakurai

Editora Contexto

3 - História de Minas Gerais - As Minas Setecentistas - Vol. I e Vol. II, de Maria Efigênia Lage de Resende e Luiz Carlos Villalta

Autêntica Editora

 

Categoria Livro de Ciências Naturais e Ciências da Saúde

1 - Estomatologia-Bases do Diagnóstico Para o Clínico Geral 1E, de Dr. Sergio Kignel

Livraria Santos Editora Comércio e Improtação

2 - Dimensões Humanas da Biosfera-Atmosfera da Amazônia, de Wanderley Messias da Costa; Bertha K. Becker; Diogenes Salas Alves (Orgs.)

Editora da Universidade de São Paulo

3 - Por Que o Bocejo É Contagioso?: E Outras Curiosidades da Neurociência no Cotidiano, de Suzana Herculano-Houzel

Jorge Zahar Editor

 

Categoria Livro Infantil

1 - Sei Por Ouvir Dizer, de Bartolomeu Campos de Queirós

Edelbra

2 - O Menino Que Vendia Palavras, de Ignácio de Loyola Brandão

Objetiva

3 - Zubair e Os Labirintos, de Jose Roger Soares de Mello

Companhia das Letras

 

Categoria Livro Juvenil

1 - O Barbeiro e o Judeu da Prestação Contra o Sargento da Motocicleta, de Joel Rufino dos Santos

Editora Moderna

2 - Tão Longe...Tão Perto, de Silvana de Menezes

Editora Lê

3 - Mestres da Paixão - Aprendendo com Quem Ama o Que Faz, de Domingos Pellegrini

Editora Moderna

domingo, 21 de setembro de 2008

as arveres somos nozes

eu ia escrever um post todo melancólico depois de ter visto a catarina da novela (sim, eu assisto. e se você se acha muito cult pra isso, vai ler dostoievski, porque eu já li) dando um 'basta' na situção com o marido. eu queria mesmo era que ela pegasse aquela faca e o cortasse em vários pedaços e depois os expusesse numa bandeja em praça pública. mas tudo bem. jesus, que era jesus, disse pra dar o outro lado da face, não foi?
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mas então... agorinha, recebi este video de uma pessoa que faz aniversário hoje, junto com as árvores. sim, hoje é dia da árvore. já vou avisando, o video nem é assim TÃO engraçado, mas eu ri tanto, mas tanto, mas TANTO, que até rolei aqui neste tapete ridículo que minha mãe colocou na sala sob o pretexto de 'esquentar' o ambiente.
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sem mais.
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

fiz

clonaram meu cartão de crédito. fiz exame chato no cérebro. falei. entrei pra um grupo de pesquisa. surtei no emprego. gastaram todo o limite. passei frio. ouvi. dei cano no show. comprei ingresso. comentei. não fiz o trabalho. comi no macdonalds. discuti. criei intriga entre casais. menti. fechei. criei. abri. fui o primeiro a saber. reembolsaram o prejuízo. piorei. xinguei. ri. assisti. levei bronca. faltei. cansei. bloguei. fui.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

invasão gringa


bloc party, que verei no planeta terra´08

e começou a venda de ingressos para o tim festival, timfa, para os íntimos. já disse que nunca fui e não será diferente este ano. não estou fazendo nenhum boicote, apesar de concordar com a ana paula freitas. desta vez não vou por falta de grana (rá) e porque os grupos que gosto tocam em dias diferentes, ou seja tim festival fail total.

mas, este fim de semana comprei meu ingresso pro planeta terra, que acontece em 8 de novembro. sem dúvida, a banda que mais quero ver é o bloc party, da inglaterra, mas também tem o kaiser chiefs, jesus and mary chain, spoon, foals, mallu magalhães (a eterna garota prodígio de 16 anos), curumim, the breeders, animal collective, mylo, calvin harris, felix da housecat e mau mau que são bem bacanas. será dividido em três palcos (main, indie e dj) e no mesmo local do ano passado, a vila dos galpões, na av. nações unidas.

a maioria é banda jovem e meu único medo é o de me deparar com adolescentes histéricos na platéia. sim, a pior coisa de show é o fã. ainda mais aqueles que se acham indie, meu deus, não permita que essa cambada fique perto de mim, ok? ah, por outro lado tem aqueles desavisados que só conhecem os hits e aquelas músicas que só tocam em rádio. isso me faz lembrar o show dos stones, no rio de janeiro. o povo só cantou os refrões e desse jeito:

ai ken gét nôu, sétisfékchan...

mas foi divertido porque eu também nem curtia a banda, fui mais pelo pessoal e pela viagem, que pela música. aliás, várias histórias nessa viagem, mas fica pra um próximo post.

outros shows que gostaria muito de ver é o da yelle, no glória, a invasão sueca, no studosp, do REM, no via funchal e dos stone temple pilots, no credicard hall. ainda este semestre tem skol beats, nokia trends, killie minogue, madonna, the cult, vive la fête, booka shade, e várias festas em casas noturnas com gringos no line-up, mas dispenso todos estes aí.

é isso. quem vai no planeta terra, toca aí o/
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

o que eles disseram sobre oração


"acho que a oração é análoga ao sexo. a maioria das pessoas tem queixas de sua vida sexual, poucos se dão realmente bem. o sexo e a oração são relacionamentos íntimos e excessivamente glamourizados. somos todos levados a crer que, na hora do sexo e da oração, devemos atingir a estratosfera. isso cria uma expectativa falsa. e destrói a intimidade". quem disse isso foi o frederick buechner e publicado no livro 'o que eles disseram sobre oração', de antonio gentil da costa lopes, cujo lançamento foi sábado passado. 

trata-se de uma obra com 800 pensamentos de mais de 160 personalidades sobre diferentes aspectos da oração. ainda não li todo o livro, mas essa frase, logo no início me chamou a atenção justamente por comparar coisas que, pra alguns, podem ser antagônicas e chocantes, até para os que não são religiosos. mas concordo com o autor quando fala da intimidade no relacionamento e da falsa expectativa de que, assim como no sexo, a oração tenha que te fazer entrar num transe celestial, ver anjos, ver deus, ouvir trombetas e coisas do tipo. a oração é sim transcendente, mas muito mais que isso, é uma conversa com deus e não uma lista de pedidos pessoais.

outra citação bacana é a do philip yancey quando diz que "a oração que se baseia no relacionamento, e não na negociação, pode ser a maneira mais libertadora de nos conectarmos com um deus cujo ponto de vista nunca poderemos assimilar e mal conseguimos imaginar".

bom, estou curtindo muito a leitura que, além desses dois caras citados, traz a. w. tozer, spurgeon, calvino, lutero e outros. creio que vai servir de base para muitos estudos em igrejas e tal, principalmente pela diversidade dos aspectos abordados, que vão desde os conceitos básicos até o assuntos polêmicos como cura e tal. 

o que acho estranho é a falta de mulheres no livro. como disse, ainda não o li inteiro e há nomes gringos que, por não conhecer, não sei tratam-se de nomes femininos ou masculinos. bem sabemos que o machismo impera também nas religiões (assim como em toda a sociedade), mas será que nenhuma mulher disse algo interessante sobre oração?
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

saiu hoje...

saiu hoje a lista de filmes que o minC acha que podem concorrer ao oscar em 2009:

A Casa de Alice, de Chico Teixera
A Via Láctea, de por Lina Chamie
Chega de Saudade, de Laís Bodanski
Era Uma Vez, de Breno Silveira
Estômago, de Marcos Jorge
Mutum, de Sandra Kogut
Nossa vida não cabe num Opala, de Reinaldo Pinheiro
Olho de Boi, de Hermano Penna
Onde andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado
O Passado, de Hector Babenco
Os Desafinados, de Walter Lima Júnior
O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli
Última Parada 174, de Bruno Barreto

como estou em dívida com o cinema, vi apenas 5 dos 14 candidatos (os que estão em destaque - clique para saber minha opinião). pelo que acompanhei nos últimos anos, acho que o que vai concorrer é 'a última parada 174' ou 'estômago', mas torço mesmo é pra 'casa de alice'. já falei do filme aqui e continuo achando a mesma coisa. assim que assistir aos outros, vou postando aqui.

outra coisa que foi destaque hoje (além da discussão babaca TRE/Twitter) foi a divulgação dos preços do tim festival 2008. nunca fui porque sempre quis ver várias bandas que tocariam em dias diferentes. desta vez não vou porque a programação não está lá essas coisas, pelo menos pro meu gosto. iria pra ver os klaxons, the gossip, mgmt e the national, mas não estou podendo. sendo assim, neste semestre o único festival que vou é o planeta terra que traz kaiser chiefs, bloc party e outros. logo falo mais sobre os shows este ano no brasil. parece que a baixa do dollar ajudou nisso porque não para de vir gringo pra cá.
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domingo, 7 de setembro de 2008

não costumo blogar de fim de semana, mas como sei que os próximos dias serão fuertes (fechamento da revista, entrega de trabalhos, inicio de projetos...), dou uma passada por aqui só pra registrar algumas coisas.

estou devendo textos de duas peças muito bacanas que assisti: o pássaro azul, do maurice maëterlinck, com a cia. levante e a megera domada, do shakespeare, com o grupo ornitorrinco. e vou continuar devendo, ok. mas já digo que gostei de ambas, apesar das (muitas) diferenças entre si.

comi a tal fogazza da festa de nossa senhora de achiropita. boa, valeu os 30 minutos de fila.

conheci o bar exquisito, na bela cintra. ambiente legal, comida ótima, preço bom.

faltei dois dias no emprego porque fiquei doente. creio que foi a primeira vez, em sete anos... achei ruim porque não rolou o programa de rádio que produzo às quartas-feiras. isso porque liguei cedo e dei as orientações e tal, mas não adiantou. poxa, eu não sabia que ia passar mal, né. e se tem uma coisa que tenho aprendido é que não vale a pena você se matar pelo seu emprego. sempre fiz o que pude e, mesmo descontente com uma coisa ou outra, nunca fui irresponsável. já engoli muito sapo e fiquei quieto, mas agora é hora de... de nada. é hora de voltar ao trabalho e fazer o que tem de ser feito, certo?

o fato é que, a partir de agora, vou mesmo me dedicar ao jornalismo cultural e ao mestrado (para 2009/2010). neguei um trabalho numa revista bacana porque pagavam um salário que mal daria pra eu me alimentar e me transportar até à empresa. me arrependi de não ter ido. depois perdi outra chance pelo mesmo motivo. recentemente prestei concurso e não passei por pouquíssimos pontos. acho que chegou a hora de focalizar um rumo e seguí-lo, certo? já disseram que não adianta querer abraçar o mundo, mas eu insisto em fazer teatro, circo, pós em história, pós em comunicação, dramaturgia, natação, freela, revisão, tradução, fotografia, cinema, projeto disso, projeto daquilo, blogues, viagens, falar no msn, twittar, assessoria de imprensa, ir à igreja e ainda casar e ter 4 filhos. calma, menos...

será que foi por isso que tive aquela maldita crise de dor de cabeça que mal deixava eu virar o olho que parecia que meu cérebro ia saltar? bom, fiz vários exames (e ainda vou fazer mais), mas tomára que seja só estresse mesmo.

claro que se aparecerem freelas eu pego. do jeito que está a situação, o que vier será (muito) bem-vindo!

e este foi mais um momento diarinho do blogue .condussão...
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Nome Próprio: a paixão segundo Camila Lopes


Grande vencedor do Festival de Gramado em 2008, Nome Próprio, de Murilo Salles, não é um filme comum. Baseado nos livros Máquina de Pinball (2002) e Vida de Gato (2004), da escritora Clarah Averbuck e roteirizado por Elena Soárez, tem como protagonista Leandra Leal, que também faturou o Kikito de melhor atriz em Gramado.

O filme retrata os anseios de Camila (Leandra Leal), que vai de Brasília a São Paulo, na tentativa de concretizar o sonho de ser escritora. Blogueira compulsiva – numa época em que os diários virtuais não eram tão populares como atualmente – faz questão de postar no blog tudo o que acontece em sua vida, desde coisas banais até as mais íntimas que, teoricamente, não interessariam a ninguém.

Já na primeira cena o espectador saberá se vai ou não gostar do filme. Camila está nua, chorando, enquanto seu namorado Felipe (Juliano Cazarré) tenta expulsá-la da casa onde moram. Traído, a xinga de todos os palavrões possíveis e ainda desfere um tapa no rosto da garota que, ofendida, revida. Ela sai de casa com seus discos preferidos, poucas roupas e seu computador, que faz questão de instalar assim que chega ao apartamento de um amigo, para ‘blogar’ sobre o fim do relacionamento.

O que Camila não imaginava era que faria tanto sucesso, a ponto de atrair leitores de todo o Brasil. Estes leitores passam a encaminhar e-mails apoiando e/ou criticando a blogueira, por seu comportamento pretensamente “libertário”, quando afirma publicamente, por exemplo, que faria sexo com o primeiro homem que aparecesse em sua frente ou então que queria beber sozinha num bar. E é desse modo que as tramas se sucedem, emaranhadas a situações inesperadas, como a perda do apartamento, a mudança para outra cidade e os vários homens com que se relaciona.

Nome Próprio foi filmado com câmeras digitais e um orçamento de apenas R$ 1,2 milhão. As tomadas, captadas em São Paulo e Rio de Janeiro foram, em sua maioria, realizadas em apartamentos, ruas e bares reais, no intuito de economizar com locações. Outra estratégia bastante eficiente foi a de divulgação, quase que inteiramente pela internet. Além do blog criado exclusivamente para o filme (http://nomepropriofilme.blogspot.com), foram organizadas várias pré-estréias exclusivas para blogueiros e leitores do blog, além de uma exibição fechada só para usuários da rede social virtual Myspace e e-mails do próprio diretor, criticando o modelo de distribuição cinematográfica e incentivando o público a assistir ao seu filme.

A tentativa de atingir o público que usa a internet funcionou. Em dezenas de blogs foram postadas informações sobre o filme, mas muitas críticas foram negativas. Alguns protestaram dizendo que o filme nada teria a ver com o universo de um verdadeiro blogueiro, alegando que as situações retratadas ali não passariam de versões deformadas de uma garota mimada. Ou ainda, porque um dos personagens, o Guilherme, interpretado por David Katz (indicado ao prêmio de melhor ator em Gramado) seria um clichê extremista de um nerd, o que poderia criar uma imagem distorcida dos blogueiros.

O ponto forte do filme é a atuação de Leandra Leal. Desprendida de qualquer estereótipo que sua participação em novelas pode causar, a atriz convence com seu jeito simultaneamente de menina revoltada e de mulher independente e bem resolvida. Tecnicamente impecável, parece que a personagem foi escrita exclusivamente para ela. O texto pode não ter sido exclusivo, mas a própria autora dos livros em que o filme é baseado, Clarah Averbuck, afirma que a escolha do diretor não poderia ter sido melhor.

Apesar do roteiro ser baseado em seus livros, Clarah (que é fã de Charles Buckowski, John Fante e do brasileiro Paulo Leminski), faz questão de esclarecer que o filme não retrata sua vida, assim como seus livros também não. O próprio diretor também explicou algumas vezes que os textos da escritora serviram apenas como base para o filme, mas há também trechos de outros blogs e da filósofa Viviane Mosé, notadamente, aqueles que ocupam a tela enquanto Camila digita em seu blog.

Transitando entre literatura ficcional, poesia e vida real o filme segue em ritmo acelerado, apesar das várias cenas em que o silêncio se faz necessário. O roteiro colabora para dar à obra um tom cinematográfico cuja narrativa é a da desconstrução, em que pouco importa a ordem dos acontecimentos, tornando algumas cenas atemporais. Fugindo da antiga tendência do cinema brasileiro em mostrar seus morros ocupados por traficantes, ou de intermináveis extensões de novelas televisivas, Nome Próprio é uma viagem ao interior da personagem Camila, que só quer viver intensamente suas paixões, sobretudo pela literatura e por si mesma.

Nome Próprio. BRASIL - 2007/2008. Direção: Murilo Salles. Elenco: Leandra Leal, Frank Borges, Luciano Bortoluzzi, Luciana Brites, Juliano Cazarré, David Katz, Milhem Cortaz, Alex Disdier, Reginaldo Faidi, Fábio Frood, Ricardo Galli, Ricardo Garcia, Rosane Holland. Duração: 120 min.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

odeio brigas, mas...

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se tem uma coisa que evito, é briga. acho chato, desagradável, triste. lembro que minha única advertência na escola foi na terceira série, por ter empurrado (de forma um pouco brusca) um garoto no armário da classe. isso porque ele jogou um papel amassado em mim. coitado, fez galo na cabeça e tudo. além da suspensão, fiquei de recuperação como castigo (logo eu, o melhor aluno da turma...). o menino chorava tanto, tanto, que eu quase pedi pra ser expulso da escola. me senti culpado, oras. mas então. briga é uma coisa que evito. lembro das brigas em casa. com pai e mãe nem conta, isso é normal. teve uma vez que joguei minha irmã pela escada. felizmente nada de grave aconteceu com ela. comigo sim, porque quando corri pra não apanhar da minha mãe, derrubei um vaso e pisei nele. tenho a cicatriz até hoje no canto do pé esquerdo. é, brigar é chato demais. estes dias eu quase briguei no ônibus. tinha uma senhora tão grande (em todos os sentidos) que ocupava o corredor inteiro. pedi licença e na tentativa de alcançar o outro lado dela (que me parecia muito longe), fiquei entalado. aí ficou aquela situação chata né. vai, não vai, vai, não vai... até que consegui passar. o problema é que ela reclamou. aí eu disse: sua vaca, porque não pega um taxi que te caiba, em vez deste ônibus? bom, obviamente eu disse isso mentalmente porque a vejo quase todos os dias e ficaria uma situação horrível. outra coisa que disse mentalmente foi que ela devia era agradecer por eu ter a encochado, porque nenhum homem em sã consciência teria coragem de fazer isso. mas fiquei quieto. como sabem, evito brigas. se bem que sábado briguei com aquela anta, que se diz médica e que destratou minha mãe no hospital. acabei de mandar um e-mail gigantesco para a direção que, entre outras coisas, diz: (...) se possível, informem-na que, se não está satisfeita com o trabalho, há vagas para médicos em várias regiões de são paulo. ouvi dizer, ainda, que faltam médicos na região norte do brasil. por que não ir pra lá? e outra, caso ela não esteja feliz atendendo seres humanos, peçam que troque de profissão. quem sabe veterinária, para que ela possa anteder a mãe dela, aquela anta? ok, esta última frase que fala da mãe eu não escrevi, mas é o que quis dizer.

é, odeio brigas.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

eventos literários, prêmios e afins


pessoas, repararam na quantidade de eventos literários acontecendo em sp? eu, que nem sou da área (de que área eu sou mesmo?) não estou dando conta de ir a todos os lançamentos de livros bacanas, de eventos, bate-papo, cursos, debates, etc. semana passada, por exemplo, começou a bienal de livros, que em todos os meus 27 anos de existência, fui em quase todas.

na primeira, quando eu tinha lá meus 7, 8 anos, lembro que foi um prêmio da escola, por ter ganho um concurso de redação. ganhei também uns cupons pra trocar por livros e lembro da minha neura em querer levar todos. foi lá que conheci o ziraldo e até tirei foto com ele. foi legal.

mas então, eu estava falando dos eventos da semana passada. no sesc, começou (e já terminou) o cartografia web literária, cujo nome já diz tudo. até que foi legal no dia em que fui (13/8), não fora uma das participantes querer aparecer mais que o assunto. mas curti o papo coordenado pelo fabrício carpinejar, que aparece na foto abaixo. aliás, se você prestar bem atenção, atrás dele estava sendo exibido o blogue do marcelino, o eraodito. se prestar um pouquinho mais de atenção na foto, vai ver que meu blogue (este que você lê agora) está linkado lá, viu? é...

carpinejar

por falar em marcelino, estas outras fotos aí são do dia de lançamento do seu novo livro de contos, rasif - mar que arrebenta. bombou a festa. isso é pra provar que 1) não precisa ser chato pra ser escritor; 2) não precisa viver numa redoma pra ser escritor; 3) há muito escritor bom vivo e 4) etc.

marcelino

manu maltez e marcelino
pessoas

fora isso, tem muitas outras coisas. teve a flip, a flap. os vários saraus da cooperifa, cursos na casa das rosas, balada literária, e por aí vai, sem contar os diversos prêmios e incentivos à produção literária tanto do governo federal como estadual e municipal.

já que toquei no assunto, o maior deles é o 'prêmio são paulo de literatura 2008', que teve 146 inscritos. serão dois ganhadores na categoria romance, um para autor estreante e outro para melhor livro. cada um receberá 200 mil reais. SIM, 200 mil reais! sinceramente acho o valor bem absurdo. claro que, se eu fosse escritor, gostaria de ganhar uma bufunfa destas, mas, por ser um prêmio da secretaria da cultura de sp, será que não é um pouquinho demais?

e se eles pegassem essa grana e distribuíssem em mais categorias, com mais ganhadores?

pelo que sei, o prêmio jabuti, talvez o mais famoso fora do meio literário, entrega cerca de R$120 mil, dividos em 20 categorias, sendo que o autor do 'livro do ano' recebe R$30 mil. o itaú cultural, no projeto rumos literatura, está distribuindo pouco mais de R$ 200 mil divididos entre os quase 20 selecionados da edição 2007/2008 para produção de um ensaio.

há também os incentivos do PAC, da petrobrás, de prefeituras... (lembrando que entre 'incentivo à produção' e 'premiação' há uma série de diferenças). obviamente, não defendo que um autor receba apenas um cupom de troca de livros, como ganhei no concurso de redação da primeira série escolar...

...mas 200 mil reales - como prêmio à uma única pessoa - é muita grana SIM, principalmente num país miserável como o BraZiu.

ou não?
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domingo, 17 de agosto de 2008

vencedores do festival de gramado 2008



leandra leal, no festival de gramado 2008

saiu a lista dos filmes vencedores no festival de gramado. pra falar a real, eu sempre achei estranha esta premiação. acho que limitar a 6 o número de selecionados é restringir demais toda a produção do cinema nacional, que tem aumentado bastante, principalmente nos últimos 10 anos. mas enfim, deixo aqui a lista dos indicados e dos vencedores. destes aí, só assisti ao nome próprio, que ainda está em cartaz. ganhou como melhor filme, direção de arte e atriz, mas teve outras indicações, como a de melhor ator ao meu amigo internético david katz, que me disse estar em choque até agora. quanto às atrizes, não vi a atuação das outras, mas dificilmente outra atua melhor que leandra leal.

indicados:

JUVENTUDE, de Domingos Oliveira
NOME PRÓPRIO, de Murilo Salles
VINGANÇA, de Paulo Pons
A FESTA DA MENINA MORTA, de Matheus Nachtergaele
NETTO E O DOMADOR DE CAVALOS, de Tabajara Ruas
PACHAMAMA, de Eryk Rocha

premiados:

Longa-Metragem Brasileiro: Melhor filme de longa-metragem: NOME PROPRIO de Murilo Salles
Melhor Diretor: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Ator: Daniel de Oliveira pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Atriz: Leandra Leal pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Roteiro: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Fotografia: Lula Carvalho pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Prêmio Especial do Júri: A Festa Damenina Morta de Matheus Nachtergaele
Premio de Qualidade Artística: para os Atores Aderbal Freire Filho, Domingos Oliveira e Paulo Jose pelo filme JUVENTUDE
Melhor Diretor de Arte: Pedro Paulo de Souza pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Música: Matheus Nachtergale pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Montagem: Natara Ney pelo filme JUVENTUDE
Prêmio da Crítica: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergale
Melhor filme do Júri Popular: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergale
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

rasif, mar que arrebenta

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em 17 de dezembro de 2007, tive o privilégio de 'ouvir' o novo livro de contos do marcelino freire, rasif - mar que arrebenta, na casa da escritora ivana de arruda leite. mesmo estando apenas em folhas de papel a4, aquelas palavras já mostravam a que vinham. como bem disse eduardo de araújo teixeira, em resenha publicada no portal de literatura cronópios, cada palavra é ponderada, valendo sílaba a sílaba, aspirando a poemas. e não são quaisquer poemas. são poemas de amor. calma. também não são quaisquer poeminhas de amor. basta prestar atenção na definição de amor dada por marcelino em um dos contos: amor que liberta. meu irmão. amor que sobe. desce o morro. amor que toma a praça. amor que de repente nos assalta. sem explicação. amor salvador. cristo mesmo quem nos ensinou. se não houver sangue. meu filho. não é amor. compreendeu agora? pois é. e amanhã, 14 de agosto, é o lançamento oficial do livro em são paulo, lá no b_arco, a partir das 19h. no recife, a festa é no dia 29 de agosto, na livraria cultura, às 17h.
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marcelino, com os originais de rasif
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convite de lançamento do rasif
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marcelino e manu maltez, o ilustrador de rasif
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é amanhã o lançamento do novo livro de contos do marcelino freire.
é amanhã o lançamento do (ótimo) novo livro de contos do marcelino freire.
é amanhã o lançamento do (imperdível) novo livro de contos do marcelino freire.
é amanhã o lançamento do (emocionante) novo livro de de contos do marcelino freire.
LEIAM!
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terça-feira, 12 de agosto de 2008

o público, de federico garcía lorca

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federico
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"estou apaixonada pelo lorca. que lorca, o garcia? é o garcia lorca. ah, eu também gosto dele, acho bacanas as poesias que escreve e ach... NÃO, você não entendeu, eu es-tou a-pai-xo-na-da pelo lorca, quero casar com ele, entende? tá bom, então."

foi depois deste diálogo com uma prima há uns dez anos, que comecei a querer saber mais sobre garcia lorca. quem seria este cara que fez com que ela se apaixonasse tão loucamente, a ponto de esquecer que ele... já estava morto. nessa busca, me deparei com um texto um tanto louco: 'o público'.

pra falar a verdade, naquela época não gostei muito. que interesse haveria numa história em que o diretor de romeu e julieta prende uma personagem (julieta) e a troca por um adolescente por quem é apaixonado? pois é. o diretor esconde a julieta verdadeira e coloca um garoto para interpretá-la. depois o público descobre a farsa e....


bom, uma década depois estou no teatro fábrica assistindo ao grupo xpto nesta montagem, dirigida por osvaldo gabrieli.

'o público' não é uma peça fácil. há muita poesia emaranhada a diálogos desconexos, cheios de múltiplos sentidos e inúmeras possibilidades de interpretação.

confesso que achei boba a sinopse e, pior ainda, uma crítica tola num destes jornais famosos. acho que quem escreveu nem foi ver a peça. não que eu tenha entendido tudo, mesmo porque acho impossível alguém sair de lá tendo entendido tudo. (afinal é lorca, é surreal)

mas é isso... não é pra entender. essa é uma daquelas peças que você fica dias pensando e que faz você repensar o papel do teatro e outros valores na sociedade, mas sem ser panfletário. repito, não é um texto gostoso, leve. é pancada toda hora. é confuso e, ao mesmo tempo, apenas um retrato da hipocrisia dos nossos dias.


nota by wikipedia: [XPTO, ou X.P.T.O. (pron. "xis ó") é uma abreviatura da palavra grega "Χριστός" ("Christós" = Cristo)]
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

iara rennó, macunaíma ópera tupi


iara rennó

falta tempo pra escrever sobre muita coisa que queria, vários eventos bacanas e tal, mas... já sabem, não dá pra falar de tudo. ainda nem falei da exposição da bossa na oca, de peças teatrais, filmes e tal. mas vou aproveitar que este show que fui esta semana ainda está latente em minha cabeça pra falar bem rápido.

a convite do sesc-sp, fui ao lançamento do cd macunaíma ópera tupi, de iara rennó, na última terça-feira, dia 5. sabia quem ela era por ter ido ao show de donazica, banda que ajudou a criar e por meio de uma matéria em algum jornal da tv cultura. gostei de primeira.

como o próprio nome sugere, o cd é composto por trechos da mais famosa obra de mário de andrade, macunaíma. lindo. bastar ver o show pra saber que iara leva a música a sério. ela não pegou um livro e musicou. ela leu o livro, estudou e transformou uma 'obra-prima' em outra.

a permormance ao vivo foi surpreendente e o palco do sesc vila mariana não podia ser mais perfeito pro público entrar no clima 'macunaímico'. folhas gigantes, cortina de cachoeira, dança, batuque, tudo, tudo muito bom.

agora deixo o trecho de uma canção que eu achei das mais interessantes e sim, ela é filha de alzira espíndola e carlos rennó.

para ouvir a música, clique aqui.

jardineiro

oh jardineiro de meu pai,
oh não me corte meus cabelos
que o malvado me enterrou
pelo figo da figueira
que passarinho comeu...

-chó, chó, passarinho!

todos os passarinhos
choraram de pena gemida nos ninhos
e o herói gelou de susto.
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

praticando mi portuñol en la flap! 2008


domingo estuvo en flap! num bate-papo sobre la dramaturgia en la casa de las rosas. além de praticar mi portuñol (idioma oficial del evento) pudo participar de una bela discussión sobre la utilidad del arte contemporanea. en la mesa, estavam gustavo assano (mediador), reinaldo monteiro (dramaturgo cubano), rodolfo garcia vásquez (satyros) y tiago (poeta de rua, diretor). fueste bien porque tinha personas nuevas com personas experientes y el clima, apesar de la chuvia e del frio, estava muy caliente.
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enquanto yo caminava por la fiesta, encuentro mi amigo y poeta ivan antunes, mas conocido como tatu pelota ou ivanito, dando entrevista para los periodistas del rede gluebo del televisión. yo no sé para que programa, pero eres imperdível mirar el niño hablando portuñol.
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mira las fotos que yo saquei:

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tatu pelota en entrevista para la rede gluebo.

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ana rüsche maravijosa sacando fotos de unos chicos latinos.
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update 07/08/08 - la foto original

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panoramica de los convidados del bate-papo sobre dramaturgia

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la chuvia por la ventana de mi coche

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besos e abrazos a todos ustedes e no percam el evento porque estará hasta semana que viém.
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