[assistido sábado, dia 15, no pátio higienópolis]
o que alguém pode esperar de um filme com paulo vilhena, marly marley e zé bonitinho juntos no elenco ?
muita coisa.
de laís bodanzki (o bicho de sete cabeças) este chega de saudades retrata um baile de idosos. quer dizer, cássia kiss está lá e ela não é idosa. ou é? bom, a primeira coisa que me chamou atenção foi que o filme se passa em um único dia (ou melhor, noite). começa do começo e termina no fim, coisa rara num tempo em que todos querem ‘inovar’, começando filme do meio, do fim, fazendo cortes mirabolantes e tal. é como se estivéssemos vivenciando o baile, entende?
outra coisa bacana é o elenco. quase todos velhinhos (palmas pra cássia kiss e o pro leonardo villar). falo da cássia porque ela está sensacional nesse filme. no bicho de sete cabeças também e no meu nome não é johnny idem, mas nesse está melhor (porque será que nunca prestei atenção nela?) tem também gente jovem: a maria flor que, apesar de fazer sempre o papel de ‘namorada’ está ótima e o paulo vilhena. bom... não vi muita coisa dele, mas acho que daqui uns 8 filmes, ele fica bom. mentira, gostei. destaque para o garçon, interpretado por marcos cesana...
a trilha sonora é demais, tem música o tempo todo (afinal, é um baile). tem samba, bossa, tango, forró... e adivinha quem é a crooner do baile? elza soares. não tem como ser ruim, né. marku ribas (famoso na época de meus pais...) detona no samba rock. só achei que faltou cantar a música que dá título ao filme, mas tudo bem. obviamente, o título vem ao encontro da música que marca o 'início' da bossa nova, aproveitando os cinqüenta anos do estilo. antes dessa sacada esperta da produção, o filme tinha o nome de 'união fraterna', nome de um baile famoso.
a trilha sonora é demais, tem música o tempo todo (afinal, é um baile). tem samba, bossa, tango, forró... e adivinha quem é a crooner do baile? elza soares. não tem como ser ruim, né. marku ribas (famoso na época de meus pais...) detona no samba rock. só achei que faltou cantar a música que dá título ao filme, mas tudo bem. obviamente, o título vem ao encontro da música que marca o 'início' da bossa nova, aproveitando os cinqüenta anos do estilo. antes dessa sacada esperta da produção, o filme tinha o nome de 'união fraterna', nome de um baile famoso.
de resto, só digo que a história é boa. é até emocionante em alguns momentos. tem cenas de ciúmes do vilhena com a maria flor, que se engraça com o stepan nercessian, que namora a cássia kiss, que é amiga da prostituta, que tem caso com o marido da marly marley (sim, aquela jurada do raul gil). aí tem a tônia carrero, que tem caso com o leonardo villar, que é um viúvo chato, mas o melhor ator do filme.
apesar de ser um filme com gente mais velha, não vi ali nenhum apelo à 'causa dos idosos'. são personagens que podem existir em qualquer canto, com sentimentos, problemas, amores frustrados e outros não, sensualidade tratada de maneira natural, riscos, preconceitos e tal, mas tudo sem aquele enfoque sensacionalista ou político e sim, humano e feminino.
estréia sexta, dia 21 de março.
.
.
.
3 comentários:
mesmo que vc nao tivesse explicado o porque, so de ter o ze boninho, ja veria de qqr forma. rs
ah, gente! meu ingresso ja cheogu heim?
estou aqui pra provar que as promoções do condusão não são balela!
hehehehe
um beijo!
crítica legal. gostei.
Ontem, enquanto estava divulgando o filme, adivinha pra quem entreguei um flyer?
Para o Marçal Aquino, super simpático. E eu mesmo tímida, dei uma de tiete...hahaha
Postar um comentário