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sexta-feira, 31 de julho de 2009

enfim


enquanto isso, no msn...


[.lucas guedes says] ué, então pra quê vc escreve no blog?

[alguém aí says] eu escrevo pra lembrar.

[alguém aí says] e vc?

[.lucas guedes says] eu escrevo pra esquecer.
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quarta-feira, 29 de julho de 2009

o filho da mãe do bernardo carvalho


"as histórias de amor podem não ter futuro, mas têm sempre passado. é por isso que as pessoas se agarram a tudo o que as remete de volta ao que perderam. os livros que elas leem sempre dizem respeito ao passado. romances históricos, memórias, biografias, tudo tem que ser escrito em retrospectiva, senão não faz sentido"
bernardo carvalho


eu comprei este livro na flip sem ler sinopse, orelha, crítica, nada, sem ao menos ter lido nada do autor, bernardo carvalho. eu comprei este livro porque ele é da coleção amores expressos, um projeto que, apesar de polêmico (procure no google o porquê da polêmica) é muito bacana. o primeiro lançado foi cordilheiras, do daniel galera e este é o segundo, lançado pela cia das letras. o que eu achei do livro? sabe aqueles livros prontos pra virarem filme? então, é este filho da mãe. apesar do cenário ser a rússia (o livro foi escrito em são petesburgo) em período de guerras e todo aquele lance que odeio, o autor consegue transformar tudo isso numa trama muito bem amarrada e que obviamente trata do amor (procure no google pra saber o porquê de ser óbvio o tema amor). não saberia ainda fazer uma crítica consistente a não ser dizer que estou adorando. ainda faltam algumas páginas para acabar, mas por uma coincidência daquelas inexplicáveis eu preciso falar deste livro exatamente hoje. pronto, falei.
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terça-feira, 28 de julho de 2009

resignação


o tempo frio lá fora [cuja neblina é vista pela fresta pequena da janela do banheiro] só reflete o que está por dentro, no coração daquele menino, que escolhe sua blusa mais quente, aquela azul, buscando todos os tipos de proteção. a noite de ontem foi demais pra ele e ele acha que não merecia ser desprezado. ele acha que não está fazendo nada de errado e não gostou de ser chamado de anormal. a-n-o-r-m-a-l. ele chorou a noite toda e só parou porque um sonho bom interrompeu. ou talvez porque não havia mais o que chorar. ele já não tem mais certeza de nada, não confia em ninguém, não ouve ninguém. ele acha que porque nenhum de seus relacionamentos deram certo, nenhum outro dará. ele acha que porque foi traído e enganado em todos os relacionamentos, passados e presentes, amores e amigos, o mesmo acontecerá nos futuros e pensa que este é, talvez, o motivo de todo sentimentalismo e ciúme que tem dos alguéns que na sua vida aparecem. ele acha que não acredita mais em deus e que deus não acredita mais nele. ele acha que não fez nada de bom, não construiu nada de bom, não é exemplo de nada de bom. ele já fugiu várias vezes e se cansou. ele está ferido e pensou, pela primeira vez num ato covarde, o qual tem vergonha de pronunciar. comparado a outros, ele nunca achou que tinha problemas, mesmo sabendo de um passado sujo daqueles que estiveram mais próximos. ele lembra de coisas terríveis que queria não lembrar, mas também lembra das inúmeras demonstrações de amor que já presenciou e sente um alívio por isso. ele acha que sente amor. ele acha que faz sempre as escolhas erradas.

hoje, este menino vai continuar a ser o amigo, o bonzinho, o inteligente, o viajado. ele vai continuar a ouvir que sua boca é bonita, que sua letra é bonita, que ele escreve bem. hoje seu chefe vai cobrar aqueles artigos atrasados e seu professor vai perguntar quando é que ele vai aparecer na faculdade. hoje ele vai evitar falar ao telefone. mas hoje, como sempre, este menino não vai acreditar em nada disso e vai continuar não acreditando em nada, pois a única certeza que tem é a de que mais uma vez errou, desta vez, na escolha da blusa, aquela azul, diante de um dia de sol, cuja luz acaba de despontar forte pela fresta de uma janela maior.
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sábado, 25 de julho de 2009

avenida paulista, 25 de julho de 2009

14h

meu pai dá uma demonstração de amor por mim que me deixa atônito.

15h01

uma ligação importante, que eu não esperava, me fez sorrir.

17h17
expresso mais pão de café recheado com chocolate no último andar do sesc.

17h22

uma ligação importante, que eu não esperava, me fez sorrir.

18h36
chuva,

a chuva forte que parecia vir debaixo do asfalto [tamanha a rapidez com que minhas meias se encharcaram] e o falso desejo de que alguém estivesse ao meu lado para compartilhar dos meus pensamentos [e também da proteção do meu guarda-chuva preto] fez com que eu parasse num bar qualquer e escrevesse um poema tosco num papel velho encontrado dentro de um livro novo.

18h44
as torres de tv embaçadas pela neblina, os casais heterossexuais cada vez mais em extinção, os três reais mais bem investidos da minha vida em troca de um pote de milho verde transbordante, cujo vendedor invejei após ouvir 'não vejo a hora de ir embora, chegar em casa e abraçar meus dois filhos e minha esposa' que, não muito longe, vendia salgadinhos fofura e outras guloseimas em outra avenida tão famosa quanto aquela onde estávamos.

19h
os carros seguiam, a mulher velha com seu sobretudo beje seguia, e minha vontade de chorar frente a incapacidade de tomar uma decisão adiada durante meses, talvez anos, só fazia com que eu andasse cada vez mais devagar a fim de tornar o caminho mais longo e por consequência adiar um pouco mais [ainda que pouco] mas um pouco mais, o fato de dizer simplesmente sim ou não àquela velha pergunta, e a consciência plena em saber que o sim pra uma coisa é o não pra tantas outras.

20h17
a preguiça de sacar o celular do bolso para tirar uma foto deixará este post sem imagens, mas o que vejo esta noite é mesmo infotografável [como aquela música de chet baker].

20h30
do lado esquerdo, aquela lanchonete em que recebi a notícia do fim.

2oh31
do lado direito, o masp.

20h40
e é ali, na rua augusta, esquina com a rua antonio carlos, que percebo que os carros param, a chuva para e eu continuo. antes, passo em frente aquele cinema e lembro do que um dia [ali mesmo] me disseram: lucas, independentemente do que aconteça daqui pra frente, tenho certeza que não é a toa que você escreve seu nome começando por um ponto

final.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

coração vagabundo

eu, que nem gostava dele, tenho como preferidas quase todas as suas músicas nos últimos tempos (leia-se nos últimos dias, horas ou minutos, porque aqui é assim, tudo muda e muda rápido, a fila anda, aquela coisa toda). bom, hoje estreia oficialmente seu filme que dizem ser polêmico. imprensazinha ruim esta que diz ser polêmico um filme só porque mostra um cantor nu em uma cena, dizendo ser 'o filme sobre a intimidade do cantor'. façameofavor, né? espero que seja muito mais que isso e pouco importa saber se ele está ou não comendo o diretor, convenhamos.

bom, estava eu pensando em algumas músicas marcantes como, por exemplo, esta que ganhei no começo de um possível relacionamento e esta que recebi no fim dele e acabei revidando com este post. também tem esta que me acompanhou numa viagem e esta que recebi por e-mail de alguém que nem conheço pessoalmente.

atualmente minha preferida é sem cais, do último disco. enfim, tem outras e outras e outras que lembram lugares, pessoas, sentidos e sentimentos bons, felizes e tristes e que me fogem à memória agora, mas a tradução perfeita do dia de hoje, 24 de julho de 2009, é esta que dá título ao post e ao filme.



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quarta-feira, 22 de julho de 2009

hoje mamãe morreu...



é assim o começo do livro do albert camus que acabo de ler agora, no ônibus, minutos atrás. e, se não fosse emprestado, o livro do albert camus que acabo de ler agora, no ônibus, minutos atrás iria direto praquela prateleira dos melhores livros que já li faz tempo. e estes livros estão lá, tanto o livro do albert camus que acabo de ler agora, no ônibus, minutos atrás, como os que já li faz tempo, porque são bons, seja pelas palavras neles impressas ou pelo momento especial que eu vivia quando li ou por tudo isso junto. ontem eu terminei um outro livro que chama-se sexo, escrito por andré santana e comprado numa livraria que foi a casa de machado de assis, no rio de janeiro. eu gostei de sexo, do andré santanna, livro que terminei ontem, comprado na livraria que foi a casa de machado de assis, no rio de janeiro, mas outro dia falo dele porque o livro do albert camus que acabo de ler agora, no ônibus, minutos atrás, não é sexo, escrito por andré santanna, comprado na livraria que foi a casa de machado de assis, no rio de janeiro porque sexo não começa com 'hoje mamãe morreu'. o livro do albert camus que acabo de ler agora, no ônibus, minutos atrás chama-se o estrangeiro e tem um parágrafo que é a síntese de um livro bom, só pra você ter uma ideia dos livros que vão praquela prateleira dos melhores livros que já li faz tempo:

"e desta vez, sem levantar, o árabe tirou a faca, que ele me exibiu ao sol. a luz brilhou no aço e era como se uma longa lâmina fulgurante me atingisse na testa. no mesmo momento, o suor acumulado nas sobrancelhas correu de repente pelas pálpebras, recobrindo-as com um véu morno e espesso. meus olhos ficaram cegos por trás desta cortina de lágrimas e sal. sentia apenas os címbalos do sol na testa e, de modo difuso, a lâmina brilhante da faca sempre diante de mim. esta espada incandescente corroía as pestanas e penetrava meus olhos doloridos. foi então que tudo vacilou. o mar trouxe um sopro espesso e ardente. pareceu-me que o céu se abria em toda a sua extensão deixando chover fogo. todo o meu ser se retesou e crispei a mão sobre o revólver. o gatilho cedeu, toquei o ventre polido da coronha e foi aí, no barulho ao mesmo tempo seco e ensurdecedor, que tudo começou. sacudi o suor e o sol. compreendi que destruíra o equilíbrio do dia, o silêncio excepcional de uma praia onde havia sido feliz. então atirei quatro vezes ainda num corpo inerte em que as balas se enterravam sem que se desse por isso. e era com se desse quatro batidas secas na porta da desgraça."

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

a ema gemeu


faltam fotos para registrar este domingo nordestino em são paulo, uma homenagem ao LUIZ GONZAGA, mas enquanto as aguardo, digo que foi um dia ótimo com velhos e novos amigos. uma tarde com comidas típicas e dança (sim, eu que não sei nada de remelexo, arrisquei uns passos de forró em pleno vale do anhagabaú e, parafraseando um tal chico "forrozeando na lama e causando frisson..."). pífanos de caruaru, antonio nóbrega, trio virgulino e alceu valença. x-calabresa. telefones trocados. um óculos azul. uma pausa para o café no shopping. o aniversário de amiga no fim do mundo regado a chandon. caronas bacanésimas. enfim, tudo como uma desculpa para alegria de uma tarde fria e feliz, daquelas que a gente não se arrepende de ter saído de casa. e entre forrós e maracatus, capoeira e acarajés, a música mais tocada em todos os cantos [por todos os grupos] e que, apesar desta sensação de que estou bem, feliz comigo e com as coisas simples que têm acontecido, a letra de forró que mais ouvi hoje e que me acompanha nesta noite quente e sem sono é:

"Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver"
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os mano pow: anybool e yo

as mina pá: neo e michele



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cartão amarelo


[porque eu sou um ser humano deveras tolerante...]
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sexta-feira, 17 de julho de 2009

BLOG DAS 30 PESSOAS no Vírgula e no Estadão




uepa, e não é que ontem saiu entrevista com este que vos escreve lá no portal Vírgula sobre o Blog das 30 pessoas? dias atrás saiu no estadão, mas sou tão lento que nem lembro se falei, então clique aqui para ver. no mais, só tenho a agradecer este povo doido que topou participar e vamos que vamos.

em tempo: o crédito das fotos nas duas matérias é de eduardo araújo teixeira.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

eu vou pro meu lugar

[só porque, no rio, fiquei hospedado próximo ao circo voador e à fundição progresso, onde os los hermanos gravaram um dvd. só porque eu lembrei tanto deles. só porque eles são os caras que mais me traduzem. só porque a vida tem que seguir e pra que minha vida siga adiante, eu sigo. adeus você...]




adeus você, marcelo camelo

Adeus você
Eu hoje vou pro lado de lá
Eu tô levando tudo de mim
Que é pra não ter razão pra chorar
Vê se te alimenta
E não pensa que eu fui por não te amar

Cuida do teu
Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar

Quero ver você maior, meu bem
Pra que minha vida siga adiante

Adeus você
Não venha mais me negacear
Teu choro não me faz desistir
Teu riso não me faz reclinar
Acalma essa tormenta
E se agüenta, que eu vou pro meu lugar

É bom...
Às vezes se perder
Sem ter porque
Sem ter razão
É um dom...
Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom

Quero não saber de cor, também
Pra que minha vida siga adiante

domingo, 12 de julho de 2009

.apenas o fim.


este filme eu vi ontem no rio de janeiro, numa noite de sábado totalmente paulista e quando eu falo paulista é porque foi paulista meijmo, com direito a garoa, pizza, compra de livros em sebo e volta pra 'casa' de metrô. e eu ainda não sei o que falar do filme, tampouco da viagem. eu sei que ambos tiveram seus altos e baixos e eu não gostei de tudo. mas do que gostei, gostei muito (do filme e da viagem). e do que não gostei (da viagem e do filme) eu digo que valeu a pena cada minuto.

apenas o fim (matheus souza)
sábado, 11 de julho de 2009
espaço de cinema estação
18h10


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quarta-feira, 8 de julho de 2009

:: trainspotting ::


"
escolha uma vida,

escolha um emprego, escolha uma carreira, uma família, escolha uma televisão GRANDE, máquina de lavar, carros, CD player, abridor de latas elétrico. escolha saúde, colesterol baixo, seguro dentário. escolha prestações fixas para pagar. escolha uma casa. ter a-m-i-g-o-s. escolha roupas e acessórios. escolha um terno feito do melhor tecido. se masturbar domingo de manhã pensando na vida. sentar no sofá e ficar vendo televisão. comer um monte de porcarias. acabar apodrecendo. escolha ter uma família e se envergonhar dos filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. escolha um futuro.

escolha uma vida"


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segunda-feira, 6 de julho de 2009

então houve paraty



paraty, julho de 2009

e em paraty houve canto sertanejo às 4h20 da madrugada, parada para banheiro no hospital da cidade, um nascer de sol que foi a coisa mais bonita, descanso de uma hora fora da lei num cinema e logo depois uma gentil expulsão, casas brancas com umbrais e portas coloridas que tanto almejei, esbarrões em escritores famosos, papo bom com escritores marginais e feijoada sem feijão e sem porco com escritores contemporâneos. houve ainda a descoberta de pessoas 'que não existem' e a constatação de que ainda há gente boa neste mundo. houve um cão branco que apelidamos de 'stroke', que mais tarde seria rebatizado para 'hermeto', dado a sua cor albina.

houve leticia e marcelino, companheiros de confissões, segredos e cama. houve suruba, uma bebida branca e ruim, cujo gosto amargo na boca precisei extinguir com brigadeirões vendidos por simpáticos camelôs. houve garotos e garotas ingênuos e lindos, que se exibiam na festa querendo o que eu não sei. houve velhos e velhas contando piadas que, de tão sem graça, eram mais engraçadas que qualquer stand-up comedy. houve papos desconexos às 5h e quebras de regras que nos causaram risos e uma alegria que precisava ser contida em alguns momentos, como se precisássemos nos desculpar pela felicidade por nós esbanjada.

houve menção inesperada ao [meu] sorriso característico, passos trôpegos nas ruas de pedra, muitas e muitas mensagens no celular. houve pastel de 30 centímetros, risoto de camarão e muitos reais gastos em livros divididos em 3 vezes no cartão. houve tudo, mas nenhuma preocupação com o frio, com a garoa que insistia em cair de vez em quando, nem com um lugar seguro para deixar nossas nada valiosas posses. não houve preocupação com avisos, datas, horas, mesas de debate, autores badalados, nem com meus colírios. o que houve, na verdade, foi só um fim de semana fora, uma fuga da qual precisava e a sensação de que as coisas ficam bem mais simples quando a gente diz sim.

e houve a flip 2009.
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

eu sou neguinho


da vanessa da mata eu gosto. e de viajar, também. e já que ganhei este dvd tão bonito, posto um vídeo do show que foi gravado em paraty, cidade histórica do rio de janeiro, que conhecerei daqui a pouco. uma viagem feliz, um video feliz, uma voz feliz. combinação perfeita, não?


"Cruz no fim do túnel, becos sem saída
E eu era a saída, melodia, meio-dia dia dia dia...
Era o que dizia: Eu sou neguinha?"

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

tudo se copia?

daí que eu abro minha caixa postal e tem um link para blog dos 30. ok, a internet é isso aí mesmo, não tem controle, mas como pode alguém simplesmente copiar toda a estrutura de um blog e fazer uma cópia? sim, agradeço ao editor por ter se inspirado em nosso blog das 30 pessoas. vejo isso como um reconhecimento e tal, mas ainda zelo pela ética, seja na internet ou fora dela. era só ter avisado antes e colocar um link, mas confesso que quase tive um treco quando vi.


então mandei uma mensagem para o editor do blog, que rapidamente mudou o perfil e explicou que realmente copiou. achei uma atitude bonita e desejo sorte ao blog dele que, apesar de seguir o mesmo modelo, tem um enfoque totalmente diferente do blog das 30 pessoas. abaixo, o e-mail que mandei.

olá,

primeiramente, gostaria de agradecer pelo fato de gostar tanto do blog que criei, o Blog das 30 pessoas, a ponto de copiá-lo quase que integralmente. é gostoso saber que uma criação nossa deu origem à outras coisas bacanas, o problema é que você copiou não só a idéia, mas as cores, as fontes, a disposição das fotos, os padrões, o modelo e até a descrição do blog. por um minuto pensei que também copiaria meu nome! realmente, hoje em dia, vivemos numa era de crise criativa, não é mesmo? até grandes escritores, como mário de andrade e T.S. eliot confessaram já terem 'roubado' idéias de outros para seus textos.

(...)

felizmente, caro blogueiro, nosso país outorga o direito de liberdade de expressão, mas este mesmo país condena o plágio, só pra você ficar ciente. ok, não sei se no seu caso foi um plágio ou apenas um roubo de idéia, mas poxa, irmão, sejamos mais espertos, né? por que você não criou o Blog das 31 pessoas, 32, 350 pessoas? por que não mudou as cores? por que não citou que seu blog foi 'inspirado no nosso? outra coisa: não te conheço, mas pelo que percebi você é cristão. ninguém te avisou que faltar com ética e respeito ao próximo é pecado? você conhece aquele versículo da Bíblia (Êxodo 20:17) que diz: 'Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo'. então, colega blogueiro, eu sou seu próximo e você cobiçou o meu blog? que coisa feia, irmão, fiquei realmente chateado.

bom, já perdi demais o meu tempo dando sermão. peço que repense sua postura, que perceba seu 'erro' e ore em arrependimento.

eu te perdoo,
amém.

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" Lucas 23:34

um abraço do
.lucas guedes
http://condussao.blogspot.com
http://blogdas30pessoas.blogspot.com

[tá, depois que mandei o e-mail, achei que ficou irônico e forte demais, mas fazer o quê? a impulsividade falou mais alto e já mandei. talvez eu esteja, como de costume, enxergando um problema bem maior do que ele é. peço desculpas se fui indelicado, e sei que ele pode não ter feito isso na maldade, mas meu objetivo não é arrumar confusão, apenas esclarecer as coisas. há espaço para todos, desde que haja respeito]

[risquei o e-mail pois após receber a mensagem, o garoto mudou os padrões, as fontes, o modelo e linkou nosso blog no dele]
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em tempo, recebi esta mensagem:

Date: Fri, 3 Jul 2009 23:55:36 -0300
Subject: Re: "nesse mundo nada se cria", será?
From: __________@ig.com.br
To: lucaspguedes@hotmail.com

Reconheço o erro!
Já mudei o template, se quiseres mudo o nome!
Não fiz com más intenções! Mais uma vez perdoe-me!
Obrigado!
Paz!
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