terça-feira, 31 de julho de 2007
sonhei que morri
segunda-feira, 30 de julho de 2007
querô, o filme
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a primeira impressão que tive ao ver o início do filme, com estréia prevista para setembro, foi a de que seria uma espécie de carandiru versão adolescente (inclusive com alguns atores que participaram dos dois filmes). no decorrer da exibição esta impressão não se desfez.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
para a tua lisar a página
esperei email: não veio
angusti lu cid in fin dá vel
disparei apertar o botão
atualizar
a tu alisei a Pá Gina
por prenúncio de tédio total
da tentativa toda teimosa
e de tanta espera
teclei outro jogo
paciência.
nó em papéis de bala pela mesa
olhar da janela a tela por três
vezes
entre copa espada e pau
um balão.
precisava dama fácil
veio rei e balão preto
a tu alisei a Pá Gina
até com a provocação do explode tela:
na propaganda do Sushi Erótico
e nova capa da Revista Bela
dois cliques tristes
nada teu tudo meu
negociei angústias com o Caps Shift e Del
sorri loucos versos imaginados
até gastar divorciar os meus seus botões
a tu alisei a Pá Gina
ERRO no GENERALIZADO:
problema no page cannot be found
assustei o que não deveria assustar
sustei relações com o sistema
saí só num silêncio ressentido
sem atualizar a página.
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quinta-feira, 26 de julho de 2007
livros, livros, livros
Incidente em Antares, Érico Veríssimo
Ana Terra, Érico Veríssimo
Olhai os lírios do campo, Érico Veríssimo
As aventuras de Tibicuera, Érico Veríssimo
Solo de Clarineta, Érico Veríssimo
Contos de Tchecov
Sonetos, Bocage
Noites do Sertão, Guimarães Rosa
A convidada, Simone de Beauvoir
A ilustre casa de Ramires, Eça de Quieroz
O crime do Padre Amaro, Eça de Queiroz
Éramos Seis, Maria José Dupré
Perestroika, Mikhail Gorbachev
Crime na catedral e Quatro quartetos, T. S. Eliot
História Moderna e Contemporânea, Carlos Guilherme Mota
Poemas escolhidos, Fernando Pessoa
Ética Cristã Hoje, Alan Pallister
Contos Novos, Mário de Andrade
Conversa na catedral, Mario Vargas Llosa
Rei da Vela, Oswald de Andrade
quarta-feira, 25 de julho de 2007
sobre literatura
agora que sabe que sou praticamente um analfabeto em literatura estrangeira saiba que estou tentando correr atrás do prejuízo. comecei o ano lendo uns clássicos e aumento a cada dia minha pequena biblioteca. (leia o post de amanhã) hoje tenho lá 140 livros, dos quais, lidos, ahm... só uns 60 (claro que li mais que isso nestes vinte e seis anos de existência, mas...).
no momento leio 'cem anos de solidão', do já citado marquez, presente do amigo eduardo. na dedicatória, uma profunda mensagem que, entre outras coisas, diz:
"não concordo com a definição de que literatura é um cânone selecionado por um grupinho de especialistas. literatura é o que fica. literalmente, letra que perdura. não como as fotografias que ficam amarelas, ou os filmes que ficam datados nas roupas, nas falas, nos modos de interpretação e ritmos, tudo se convertendo 'registro do passado'. os livros são atos e pensamentos que permancem vivos e se renovam a cada leitura, enquanto nós, viventes, vamos todos para o esquecimento"
terça-feira, 24 de julho de 2007
as leis de família
segunda-feira, 23 de julho de 2007
sobre eventos inúteis
sexta-feira, 20 de julho de 2007
[27] - medea, la extranjera - 19 de julho
quinta-feira, 19 de julho de 2007
zuenir ventura no barco
terça-feira, 17 de julho de 2007
questão de percepção, por talita guedes
domingo, 15 de julho de 2007
deixei a religião de lado
sexta-feira, 13 de julho de 2007
muito mais que simples imagens
quinta-feira, 12 de julho de 2007
arte alternativa?
quarta-feira, 11 de julho de 2007
festival de cinema latino-americano
segundo festival de cinema latino-americano de são paulo
terça-feira, 10 de julho de 2007
fim de semana em curitiba
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sexta-feira, 6 de julho de 2007
a imensurabilidade do vão
de mim.
imensurável o vão,
desconhecida a medida,
o que me resta agora é
fechar os olhos e,
leve,
repousar à espera de quem
(quem?)
destruirá a barreira oca do incômodo,
discorrerá sobre a filosofia medíocre do abandono,
percorrerá as linhas finas da memória opaca e,
sem mais,
nem menos,
ocupará o espaço vago que está ali,
à espreita,
entre mim e o vão,
entre o vão e o outro,
entre mim e o vão e o outro,
pronto para,
pesado,
abrir meus olhos e,
o que me resta agora é
conhecer a medida exata do vão imensurável,
e nada mais.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
“De perto ninguém cheira tão bem”
[segue texto da jornalista fabiane espírito santo, escrito especialmente para este blogue. ela também é apaixonada por teatro e escreveu um livro sobre o jornal 'o sarrafo', periódico dedicado a debater questões do real papel do teatro e tal...]
"De perto ninguém cheira tão bem"
por fabiane espírito santo
Certa vez ouvi essa frase em uma peça de teatro (que já não me lembro qual foi) e com ela na cabeça, passei a ruminar seus possíveis significados e desdobramentos. Lembrei-me das experiências vividas, as quais senti o quanto a realidade é implacável. Sem ilusões, tudo é apenas o que é. Uma delas foi o êxtase e a decepção da descoberta de um universo mágico, capaz de por em xeque todos os moralismos, demagogias. Lacuna onde tudo pode conjugar em seus palcos. Tudo cabe, com inteligência e criatividade para arriscar: O teatro.
Grandes cabeças espiram seus ideais de liberdade de expressão, igualdade e democratização da cultura, fim do elitismo. Discurso bonito! Como mero público, de tanto preencher um pequeno espaço nas platéias e de tanto insistir para me aproximar da arte que me encanta, passei a dialogar mais de perto com esse universo, foi aí que senti um arrepio. Frases como: "Não devemos abrir debates após as apresentações, pois o público não tem nada a ver, a grande maioria não entende o que se passa no palco...Os nossos públicos são os amigos pertencente à própria classe teatral...", revelam o quanto o público é deixado à margem.
Contradição?
Não é que percebi a demagogia plantada no discurso dos mestres! Por vezes tive a sensação de adentrar em um meio restrito, apenas para os escolhidos. Precisam do público, mas o querem longe? Será que é isso mesmo? Em outro episódio, não consegui ver única apresentação de O Nome do Sujeito, vi apenas a classe teatral, pouco a pouco, ao longo de duas horas, entrando com seus convites. Eu e outras tantas ficamos de fora, éramos apenas pessoas, público pagante.
Elitismo?? Sim, há muito no meio teatral.
Exceções? Sim, há.
Salve aqueles que têm coragem de quebrar o protocolo para abrir a roda, colocando as mesinhas na calçada de seu teatrinho e assim construir uma ponte entre classe e mero público.
Observem, selecionem, tirem as próprias conclusões.
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terça-feira, 3 de julho de 2007
à minha amiga ivani
segunda-feira, 2 de julho de 2007
satyros, vestido de noiva
quando soube que os satyros apresentariam, junto com a norma bengell, uma leitura de vestido de noiva, de nelson rodrigues, fiquei curioso e pensei cá comigo: nelson e satyros tem tudo a ver. eles deviam era fazer uma peça de nelson, não só uma leitura... na verdade eram só algumas cenas e a apresentação faz parte de um projeto bacana do itaú cultural, algo como um complemento à enciclopédia de teatro deles. então fui, sábado, no intervalo da flap, (que acontecia ali ao lado, na casa das rosas) ver a tal leitura no itaú. quando cheguei não vi aquelas cadeiras, uma ao lado da outra, como de costume em leituras. o cenário estava montado, a iluminação, música... tudo pronto para o espetáculo. sim, foi um espetáculo. a única diferença é que estavam com o texto à mão (e penso que talvez nem precisassem). enfim, foi um momento especial, emocionante. norma, alberto guzik, ivam. ivam falando das primas... ivam dançando com cleo de páris, ivam mostrando que é um dos melhores atores deste país. tudo muito bonito. e saí de lá me sentindo enganado, pois o que vi foi muito mais que uma leitura.