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quarta-feira, 25 de julho de 2007

sobre literatura

capa da minha edição de cem anos de solidão



tá. não precisa me olhar com esta cara de desprezo só porque não li gabriel garcia marquez. também não li joyce, rimbaud, saramago. sério. nenhum livro deles. ah, li um texto ou outro, solto na internet ou em algum curso. mas ler, ler mesmo, não. o fato (ou a desculpa) é a falta de tempo e sempre preferi cinema e teatro (na verdade, teatro e cinema) aos livros.


agora que sabe que sou praticamente um analfabeto em literatura estrangeira saiba que estou tentando correr atrás do prejuízo. comecei o ano lendo uns clássicos e aumento a cada dia minha pequena biblioteca. (leia o post de amanhã) hoje tenho lá 140 livros, dos quais, lidos, ahm... só uns 60 (claro que li mais que isso nestes vinte e seis anos de existência, mas...).


no momento leio 'cem anos de solidão', do já citado marquez, presente do amigo eduardo. na dedicatória, uma profunda mensagem que, entre outras coisas, diz:



"não concordo com a definição de que literatura é um cânone selecionado por um grupinho de especialistas. literatura é o que fica. literalmente, letra que perdura. não como as fotografias que ficam amarelas, ou os filmes que ficam datados nas roupas, nas falas, nos modos de interpretação e ritmos, tudo se convertendo 'registro do passado'. os livros são atos e pensamentos que permancem vivos e se renovam a cada leitura, enquanto nós, viventes, vamos todos para o esquecimento"


não é demais isso? é!
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