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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mafaro - O novo espetáculo musical de André Abujamra


Mafaro, segundo André Abujamra, significa alegria no dicionário Zimbabwe. Mas pode ser muito mais que isso para quem ouve o disco ou assiste ao seu novo show. O mais recente desta turnê, realizado em 10 de julho na choperia do SESC Pompéia, em São Paulo, foi prova disso. Quatro telões de diferentes tamanhos (dois ao fundo do palco e outros dois de diferentes tamanhos nas laterais) colaboraram para a percepção do espetáculo como um show-filme multimidia e não apenas uma apresentação musical.

[Este aí é o começo da matéria que escrevi para o Culture-se, um site super bacana de Jornalismo Cultural, do qual passei a fazer parte este mês. Para ler o texto completo clique aqui]



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quarta-feira, 21 de julho de 2010

primeiros passos do arthur...


dia desses, num jogo qualquer do brasil na copa do mundo, o arthur estava brincando comigo. de repente, o coloquei no chão em frente sua mãe e, para surpresa de todos que estavam na sala, ele andou em direção a ela. meu pai chorou, minha mãe chorou, meu irmão chorou, minha irmã berrou. e o arhtur, assustado, caiu de bunda no chão.

e agora, eis que acabo de receber esta mensagem.

não é pra ser feliz?

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terça-feira, 20 de julho de 2010

cosac naify com 50% de desconto [só hoje, 20 de julho]

[não sou de fazer propaganda gratuita, mas essa aí vale a pena... como de costume, a cosac naify promove seu tradicional desconto, somente pela loja virtual. abaixo o regulamento para efetuar as compras. ah, os descontos valem até às 23h59 de hoje... então corre e clica aqui pra comprar]



1.
A promoção 24 horas com 50% de desconto é válida exclusivamente na Loja Virtual da Cosac Naifyno dia 20/7/2010, de 00h00 a 23h59 (horário de Brasília).

2. É oferecido desconto de 50% sobre o preço de capa de todos os livros do catálogo, conforme tabela em vigência divulgada na seção Atendimento Comercial, exceto em:

- títulos considerados Raríssimos que ainda possuem quantidade suficiente em estoque na Loja Virtual:Anna Kariênina (edição especial, com luva, capa diferenciada e caixa), Da Antropofagia a Brasília - Brasil, 1920-1950, Duchamp - uma biografia [edição de colecionador], Maria [edição de colecionador em inglês], Maria [edição de colecionador em português], Paulo Monteiro, Relâmpagos - dizer o ver | Lightning -To say the seeing [edição em inglês], Rosângela Rennó - o arquivo universal e outros arquivos e Waltercio Caldas;

- lançamentos dos meses de maio, junho e julho de 2010: Ah, se a gente não precisasse dormir!,Anões, Boris Kossoy, Caro Michele, A casa azul, Como um peixe na água, Conversas com Paul Rand,Drama em cena, Eu sei um montão de coisas, Facundo, Frida: suas fotos, Gaveta dos guardados,Geometria do design, Ironweed, Maria [edição em português], Maria [edição em inglês], O metrô vem correndo..., Meu vizinho é um cão, Morango Sardento, Pelé - Minha vida em imagens, O presente,Recados da bola, Ressurreição, A revolta da vacina e Tríptico para Iberê.

3. A aquisição dos títulos com desconto estará sujeita à disponibilidade em estoque.

4. É permitida a compra de, no máximo, 10 exemplares do mesmo título por pedido. Se o mesmo cliente desejar adquirir um número de exemplares superior, é necessário fazer um novo pedido.

5. Durante a vigência da promoção não há isenção de frete para entregas nacionais e internacionais, independentemente de qual for o valor de compra.

6. O frete é calculado com base no peso dos produtos selecionados e no endereço de entrega, conforme tabela dos Correios online com a qual a Loja Virtual da Cosac Naify mantém conexão direta. A editora não se responsabiliza por quaisquer problemas nesta conexão. No entanto, se ela inviabilizar a compra no dia da promoção, esta será prorrogada por prazo equivalente ao da instabilidade do sistema.

7. Não haverá possibilidade de envio de embalagens para presente para pedidos feitos no dia da promoção.

8. Para pedidos realizados no dia 20/7/2010, o prazo de entrega é de, no máximo, 8 (oito) dias úteis após a identificação do pagamento pela editora. Pedidos feitos com boleto bancário são liberados para entrega somente após confirmação de pagamento pelo banco à Loja Virtual da Cosac Naify. Esta confirmação é efetuada no prazo máximo de 3 (três) dias úteis para pagamento em dinheiro e 4 (quatro) dias úteis para pagamento em cheque.

9. Os primeiros 350 clientes que realizarem pedidos superiores a R$ 250 durante a promoção recebem gratuitamente, no endereço especificado como entrega, um exemplar do novo modelo da sacola de tecido da Cosac Naify.

8. Para mais informações, consulte a Central de Atendimento da Loja Virtual.

domingo, 11 de julho de 2010

toy story 3


a pixar, mais uma vez, me surpreendeu com seu novo filme, toy story 3. os outros dois são bacanas, sobretudo o primeiro, mas este acerta em todos os pontos. além de ter uma história super bem amarrada, com aquela coisa de valorizar a amizade, a companhias, os parceiros, o filme é perfeito graficamente. até a dublagem (sim, prefiro sempre as animações em português) está boa.

neste terceiro filme, nosso amigo andy completa 17 anos e vai para a faculdade. os "brinquedos" fazem de tudo para chamar a atenção do garoto que nem dá muita atenção, tanto que só abre possibilidade de destino para eles: lixo ou sotão. no fim das contas eles acabam indo parar numa creche e lá que acontece boa parte do filme.

bom, não preciso nem falar que recomendo com força este filme, né? minha irmã me alertou pro fato de que não existe a figura do pai (do andy) e que isso seria importante. eu concordo e acho que estes detalhes dizem muito do filme. entretanto, não vejo nisso um defeito frente à tantas qualidades do filme.


e o 3D? apenas um detalhe dispensável.
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quarta-feira, 7 de julho de 2010

keith haring no brasil







meu primeiro contato com a obra de keith haring foi um tanto inusitada e não carece explicações. entretanto, o que rolou foi um misto de paixão e êxtase e uma pergunta que não saía da cabeça: como um artista consegue transmitir tantos sentimentos bacanas em obras tão simples? haring é assim. tudo o que ele precisa dizer está dito por meio daquelas linhas e cores. tudo está marcado com apenas poucos traços e muita arte. por enquanto, eu só tenho um desenho dele na minha geladeira, mas em breve eu e você poderemos ver tudo em sua exposição aqui em SP, no caixa cultural, a partir do dia 31 de julho até 5 de setembro! depois, fica no RIO, do dia 28 de setembro a 14 de novembro!

para saber mais sobre ele e sua obra... www.haring.com/

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

eu grito

eu grito pra minha mãe, pro meu pai e pra você.

grito pra mim mesmo, pro papa, pro bispo

pro céu, pro inferno, eu grito

grito porque não basta mais o choro, a vela, a fala,

o ódio, o consolo

o asco, o nojo,

eu grito pelo cansaço,

pelo ar que me falta e salta do nó

na garganta, o ar que engulo e volta

não há mais revolta, nada, nada

eu grito porque a esperança acaba

a luz apaga,

e meu grito - que a mim mesmo cala,

perde-se no ar

pois nem mesmo ele,

o grito,

basta.

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e eu grito em vão.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dona Jandira lança CD no Centro Cultural Rio Verde




E HOJE, às 21h, a cantora Dona Jandira, revelação da música em Minas Gerais, fará show de lançamento de seu CD no Centro Cultural Rio Verde.

Aos 71 anos, Dona Jandira impressiona público e crítica quando sobe ao palco e canta com uma voz singular e impregnada de emoção. Pedagoga e artesã, a alagoana nascida em Maceió, tem um histórico de vida que encanta pela simplicidade e determinação. A cantora iniciou seus estudos musicais ainda criança, com a mãe, que era professora de piano e acordeom. Devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir em frente com a música.

Sua carreira musical começou no final de 2004, quando necessitou de uma carteira profissional de músico pelas suas atividades com o coral infantil que criou no pequeno distrito de Itatiaia, no município de Ouro Branco. Quando procurou a Ordem dos Músicos do Brasil, encontrou o músico e produtor José Dias que ficou encantado com a força e o talento desta excepcional cantora. Começou então, uma parceria que obteve os melhores resultados possíveis em apenas pouco mais de cinco anos de carreira, com total aceitação de público e crítica, tendo recebido os prêmios XI Troféu Mulheres Influentes pelo jornal MG Turismo e Troféu Pró Música 2007.

O Centro Cultural Rio Verde está localizado na rua Belmiro Braga, 119, Vila Madalena. O valor do ingresso é R$ 10.

Reservas podem ser feitas pelo e-mail: zimproducoes@gmail.com.


VAMOS?

mais informações aqui.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

eu e arthur no jogo do brasil


olha lá, eu e arthur em sua primeira copa do mundo, assistindo o jogo do brasil contra a costa do marfim. com uma torcida desta não é nem preciso dizer que nossa seleção ganhou o jogo, né?
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

eu sou pra casar

aproveito a fase egotrip deste blog, que mais parece um fotolog, e linko este concurso do "30 homens do twitter que nós casaríamos", do qual faço parte da lista de candidatos...

não ria.

ok?

grato.

:-p

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

um ano sem óculos!

pois é. hoje completa um ano que eu comecei a enxergar. não, não é exagero. pergunte a qualquer pessoa com 6 graus de miopia e veja se ela consegue sair na rua, sequer levantar da cama sem os benditos óculos. eu não conseguia. até que fiz a cirurgia!

e o que dizer deste tempo todo de cara nova? que minha vida mudou completamente. parece brincadeira, mas se eu soubesse que seria tão bom, teria feito a tal da cirurgia refrativa há muito tempo.

enxergar sem depender de óculos é mais que um aspecto estético. é como se a vida ganhasse novas cores, outros tons. é como se as pessoas ficassem mais bonitas e mais feias. é como se as ruas se tornassem mais sujas e limpas. como se cada detalhe passasse a ser detalhe mesmo.

acontece que, segundo o médico, com o tempo eu precisarei usar óculos novamente (passei 20 anos dos meus poucos 29 com eles na minha cara...). ok, nada é perfeito. mas o importante é que tenho aproveitado bem este tempo.

sei que nada é eternamente durável, mas vou valorizar a cada segundo o fato de poder enxergar melhor as coisas, desde uma simples gota d´água num dia chuvoso (sim, agora ando na garoa sem guarda-chuva pois não tenho um par de vidros que me impeça) até o semblante das pessoas que não precisam mais chegar a um palmo do meu nariz para que as reconheça.

e o bom é que ainda continuo enxergando por dentro. de dentro. e pra dentro.

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.última foto na praia, de óculos...

última foto no carro, de óculos...

família junto, sempre apoiando, no dia da cirurgia...

primeira foto pós-cirurgia, com a auxiliar e o médico...

mamãe que cuidou muito bem de mim...

primeira foto no trabalho, sem óculos...

Alinhar ao centroprimeira foto na praia, sem óculos (e o prazer de usar lentes escuras e, mesmo assim, enxergar...)


sexta-feira, 4 de junho de 2010

ana cristina césar ou o dia em que ela ancorou seu navio no meu espaço


começo este texto da mesma forma que paulo josé começa a peça um navio no espaço ou ana cristina césar: "meu primeiro contato com ana cristina césar..." foi tarde, há EXATAMENTE um ano, e li o seguinte verso:

"Preciso voltar e olhar de novo aqueles dois quartos vazios"

eu pensava... que quartos são estes? por que voltar? pra que olhar? por que estavam vazios, se é que de fato estavam vazios. por que saiu se sabia que uma hora precisaria voltar? pra que olhar de novo aqueles dois quartos?

enfim. dei uma lida em outras coisas dela e um pouco de sua biografia até saber que tinha se matado.

então hoje, no sesc santana, eu passei por um momento tão especial em arte, que tal sentimento só se assemelha quando vi dançando no escuro, do lars von trier. lembro que fiquei minutos e minutos em frente à tela de cinema, sem ação. hoje, meu coração parecia que ia saltar para o palco, tamanha a proximidade e força com que palpitava.

o espetáculo é fantástico, daqueles que você nem vê o tempo passar. a atuação de ana kutner supera até a de seu pai, paulo josé, que dá um show de direção. a luz, a música, a poesia, os videos, tudo casado e ritmado com o texto da maria helena kühner.

diferente da chatíssima clarice que vi semana passada, o texto desta peça está extremamente equilibrado, ora contando fatos de sua vida pessoal (como o trabalho na tv, a temporada em londres, as angústias particulares) ora citando trechos de sua obra (aqueles mais densos... e quais não são?)

e o que dizer das referências? quem mais consegue juntar francis bacon, torquato neto, heloisa buarque de holanda, caio fernando abreu, bandeira, the doors? e aquele final que cita t.s eliot com the end is the beginning is the end...?

bom, acho que já deu pra passar o recado. ana c. é sensacional e quem quiser ter o prazer de sua literatura, tão angustiante e verdadeira, mas que se faz necessária neste mundinho urgente de gente fake, procure seu livro "aos teus pés".

enquanto isso, eu que não tenho nada a dizer - e por isso me prolongo neste texto que poderia ter sido escrito em uma linha - não vou escrever mais nada.

mas
nada
vou
escrever

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[está em cartaz no sesc santana até domingo. fujam pra lá agora!]

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

do fundo do poço se vê a lua

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novo livro da série amores expressos, que tanto amo...
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ao lucas, esta canção de ossos e estrelas
com simpatia,
joca
01/06/2010
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domingo, 23 de maio de 2010

sou feio mas tenho um mac



ok, ninguém tem que saber o que compro ou deixo de comprar, mas fica aqui o registro de um presente meu pra mim mesmo que acabei de me dar. aliás, dois....

domingo, 9 de maio de 2010

família RESTART

daí eu chego pra trabalhar, às 9h, e me deparo com um bando de emos coloridos na porta da fnac. mais tarde fico sabendo que no mesmo dias, às 19h, haveria uma sessão de autógrafos ou algo assim do grupo restart. restart?

ok. na hora do almoço, a fila passava pela paulista e descia a joaquim eugênio. nunca vi tanta cor na minha vida e até achei bonito, aquelas crianças todas e tal.

um pouco mais tarde, do nono andar a gente ouvia gritos.

era a família restart gritando porque os miguxos não iam tocar.

é impossível alguém que não tenha visto esta matéria, mas preciso publicar aqui para a eternidade.

do contrário seria uma puta falta de sacanagem, afinal eles não vinheram na fnac, mas não vamos xingar muito no twitter. sério.
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domingo, 25 de abril de 2010

da infotografabilidade das coisas



"É só você começar a dizer a respeito de alguma coisa : ‘Ah, que bonito, tinha era de tirar uma foto!’, e já está no terreno de quem pensa que tudo o que não é fotografado é perdido, que é como se não estivesse existido, e que então para viver de verdade é preciso fotografar o mais que se possa, e para fotografar o mais que se possa é preciso: ou viver de um modo mais fotografável possível, ou então considerar fotografáveis todos os momentos da própria vida. O primeiro caminho leva à estupidez, o segundo à loucura."

Italo Calvino, os amores difíceis [a aventura de um fotógrafo]

roubado daqui
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sábado, 24 de abril de 2010

Entrevista no jornal O Estado (RJ)

com tanta correria, nem deu tempo de falar, mas fui uma das fontes de entrevista para esta matéria que saiu no jornal O Estado (RJ) em março. veja:

http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=4619&editoria=Comportamento

Cresce o número de mulheres que estão nas redes e sites de relacionamento

O papel feminino junto às redes sociais traz uma gama de possibilidades



A troca de informações nas redes sociais é rica e diversificada. As mulheres conseguem interagir com todas as ferramentas que a internet proporciona de forma útil e produtiva. Há as que discutam moda e assistam a vídeos sobre dicas de maquiagem. As que procurem receitas culinárias ou as que apenas queiram uma opinião sobre um filme que pensam em comprar. Elas encontraram na vida online um ambiente acolhedor e de generosidade.

De acordo com uma pesquisa feita pelo site Information Is Beautiful, o Facebook e o Twitter são compostos, cada um, por 57% de mulheres. Já no Flickr, 55% dos usuários são do sexo feminino. No MySpace a dominância é mais clara: 64%, enquanto no Hi5 são 54%.

Raphael Calles, 20, trabalhou em um site dedicado ao público feminino e diz que as matérias mais lidas eram sobre beleza e saúde. “As mulheres querem estar na moda o tempo todo. Se interessam por matérias que falem sobre estilos de cabelos, tipos de unhas, para que assim possam conversar com suas amigas e tentar fazer em casa”, afirma o estudante.

Lucas Guedes é especialista em Mídia, Informação e Cultura pela USP e pesquisador de mídias e redes sociais virtuais. Ele afirma que as mulheres são diferentes umas das outras, o que torna impossível dizer de forma taxativa e generalizada o efeito das plataformas sociais na vida de cada uma delas. “A principal contribuição não é somente o fato de trazer coisas novas, mas de facilitar o que elas já faziam antes só que por outros meios.”, explica Lucas.

Na busca e desejo por algum produto, o público feminino procura informações no Twitter e em sites relacionados à marca. Marianna Perri, 19, acredita que as redes sociais facilitam a pesquisa de opinião. “Você ´conhece´ e se aproxima de pessoas com os mesmos interesses que os seus. Um bom exemplo disso é o movimento pela aceitação gorda nos Estados Unidos e Europa. Isto ajuda as mulheres gordinhas que não estão bem com elas mesmas.”, diz a estudante.

O Orkut tem um papel importante como facilitador em uma relação de amizade. Lucas Guedes esclarece que o fato não é o acesso a tais comunidades, mas o sentimento de pertencer a um grupo e do poder de produção de conteúdo. “Os riscos são os mesmos da ´vida real´. Amizades mal intencionadas, roubo dos dados de identificação eletrônica. Há casos dos que começam relacionamentos na internet e acabam se casando.”

É o caso de Erika dos Santos, 20, dona do blog e comunidade chamados “Te Amo Apesar da Distância”. Erika diz que o Orkut mudou sua vida. “Meu namorado e eu criamos a comunidade e prometemos nos encontrar e ajudar pessoas que passaram pela mesma situação que a nossa. Eu morava na Paraíba. Ele veio me visitar e desde 2008 moro com ele no Rio Grande do Sul. Eu fiz o blog para dizer que o impossível não existe”, conclui a vendedora logística.

Mais pessoas passam a ter acesso à internet e às informações nela divulgadas, diferente de antigamente, quando buscavam conhecimento em revistas, livros e jornais ou por meio de rádio e televisão. Há a convergência das mídias a favor do acesso, produção e troca de informações.

O papel feminino junto às redes sociais traz uma gama de possibilidades. Sandra Resende, 38, atualiza o Twitter a todo o instante, utiliza o MSN para matar a saudade de quem está longe e diz ter aprendido muitos assuntos como economia doméstica e decoração. “É como se o mundo tivesse se aberto para mim, deixando de ser tão grande. O céu é o limite e ninguém mais me segura”, diverte-se a dona de casa.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

time - kim ki-duk

o filme mais louco de todos os tempos da última semana.
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time, de kim ki-duk
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Filmografia (fonte wikipedia)

* Ag-o (1996) : Crocodile
* Yasaeng dongmul bohoguyeog (1996) : Wild Animals
* Paran daemun (1998) : The Birdcage Inn
* Shilje sanghwang (2000) : Real Fiction
* Seom (2000) : The Isle (A ilha)
* Suchwiin bulmyeong (2001) : Address Unknown (Endereço desconhecido)
* Nabbeun namja (2001) : Bad Guy
* Hae anseon (2002) : The Coast Guard (A guarda costeira)
* Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (2003) : Spring, Summer, Fall, Winter... and Spring (Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera)
* Samaria (2004) : Samaritan Girl
* Bin-jip (2004) : 3-Iron (Casa vazia)
* Hwal (2005) : The Bow (O arco)
* Shi gan (2006) : Time
* Breath (2007) : (Sem fôlego)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

novas aquisições...

daí tive uma destas crises compulsivas e comprei, numa tacada só, os itens descritos abaixo:

filmes:

conflito mortal - wong kar wai
dias selvagens - wong kar wai
um beijo roubado - wong kar wai
cinzas do passado - wong kar wai
felizes juntos - wong kar wai
amores expressos - wong kar wai

o arco - kim ki-duk
casa vazia - kim ki-duk
time - kim ki-duk
fôlego - kim ki-duk

sonhos - akira kurosawa

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livros:

OS ESPIÕES - luis fernando veríssimo





ELOGIO DA MADRASTA - mario vargas llosa





BOX MARCEL PROUST - EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO - OBRA COMPLETA 1, 2 E 3 - marcel proust





UMA TEMPORADA NO INFERNO - arthur rimbaud





A CABECA BEM FEITA - edgar morin





SONHO INTERROMPIDO POR GUILHOTINA - joca reiners terron





A OBSCENA SENHORA D - hilda hilst





APÓS O ANOITECER - haruki murakami





CARTAS A UM JOVEM POETA - rainer maria rilke





ESTRELA DISTANTE - roberto bolaño





O ALEPH - jorge luis borges





LUUANDA - luandino vieira





ANTES DO BAILE VERDE - lygia fagundes telles





GERACAO 90 - MANUSCRITOS DE COMPUTADOR - nelson de oliveira





ESQUIMÓ - fabrício corsaletti





ARTE POETICA - aristóteles





O PRAZER DO TEXTO - roland barthes





SEIS PROPOSTAS PARA O PROXIMO MILENIO - ítalo calvino





A ORDEM DO DISCURSO - michel foucault





O JOGO DA AMARELINHA- júlio cortázar





HISTORIA CONCISA DO BRASIL - boris fausto





GUERRA E PAZ - tolstói





O GATO DIZ ADEUS - michel laub




INDIGNAÇÃO - philip roth





O COSMOPOLITISMO DO POBRE - silviano santiago





ENTRE A MENTIRA E A IRONIA - umberto eco

só.

agora, com sua licença, vou ver FELIZES JUNTOS. sozinho.


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

ocupação chico science


rodrigo, fê, will e yo

este blog está virando um diário daquilo que não fiz. ou melhor, do que fiz, mas que não tive tempo de postar. sendo assim, posto sem tempo umas fotos da ocupação chico science - que até já terminou - e estava no itaú cultural. estes adereços estavam lá pra que a gente se caracterizasse da forma como chico se vestia (mais ou menos, né). enfim.
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

sobre o que ainda não falei

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os últimos dias foram inTENSOS.
mesmo assim,

comecei a ler 'jimmy corrigan' e 'nove noites'.

vi os shows do otto,
da rita ribeiro,
dois shows do mundo livre s.a.

vi as peças 'calabar', 'corte seco' e 'dias felizes'.

vi os filmes 'quincas berro d´água' e 'os famosos e os duendes da morte'.

tenho ingressos na mão pra ver teresa cristina, bruno morais, alice do tim burton e bundaflor, bundamor.

por que ainda não falei sobre tudo isso?

porque nos últimos meses, no meio de tudo isso, saí da casa onde morei 29 anos.

e do emprego onde trabalhei por 9 anos.

ou seja.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ganhadores do VI Prêmio FIESP/SESI-SP do Cinema Paulista

Esta noite estive presente na entrega do VI Prêmio FIESP/SESI-SP do Cinema Paulista. Segue a lista dos ganhadores.

Melhor Filme
É Proibido Fumar

Melhor Direção
Fernando Meirelles e Toniko Melo (Som e Fúria)

Melhor Roteiro
Anna Muylaert (É Proibido Fumar)

Melhor Atriz
Glória Pires (É Proibido Fumar)

Melhor Ator
Cauã Reymond (Se nada mais der certo)

Melhor Atriz Coadjuvante
Danni Carlos (Quanto dura o amor?)

Melhor Ator Coadjuvante
João Miguel (Hotel Atlântico)

Melhor Fotografia
Enrique Chediak (Besouro)

Melhor Montagem
Gustavo Giani (Besouro)

Melhor Direção de Arte
Cláudio Amaral (Besouro)

Melhor Trilha Sonora
Titãs (Titãs, a Vida até Parece uma Festa)

Melhor Curta
Pão com Mortadela

Em breve, meus comentários...
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Lulina e Bruno Morais no Auditório Ibirapuera


Corações partidos,
sigam-me.
Corações partidos,
sigam-me.
Não vamos chorar,
não vamos olhar pra trás
e nem vamos fugir.
Corações partidos,
sigam-me.
(Bruno Morais/Tomás Falqueiro)


E no último domingo, 28 de março, foi dia de espantar o "dragão da preguiça dominical" e ver o show do paranaense Bruno Morais com a recifense Lulina no Auditório Ibirapuera. A citação que remete ao dragão da preguiça não é minha, mas foi uma ótima sacada músicos e dos realizadores (Merde! Produções Artísticas/YB Music) em parceria com o Auditório, atualmente (ao lado do Teatro Fecap) um dos melhores lugares pra ver apresentações musicais de qualidade em São Paulo. Marcado para às 19h, o nome do show não poderia ser melhor, mas apesar da chuva e do pouco público, foi bem agitado e tecnicamente bom.

Lulina tem um disco bacana, Cristalina, lançado ano passado, assim como Bruno que gravou "A vontade Superstar". Ambos são jovens e fazem parte dessa leva de músicos contemporâneos que aposta na criação de projetos e coletivos. Tanto que neste show, além dos dois, havia mais 18 músicos no palco, entre eles Karina Buhr, Guizado, Romulo Fróes, Maurício Pereira, Mauricio Tagliari e Luiz Chagas.

O que definiu o ritmo das apresentações foi a direção musical, que acertou ao intercalar repertórios e participações especiais. Quem abriu foi Bruno, com "Hino dos Corações Partidos F.C.". A primeira vez que ouvi o disco (baixado da internet) achei um pouco estranho. Apesar de sua voz doce e masculina, alguma coisa me incomodava ali. Incômodo este que foi minado no show. Bruno é simpático, tem gingado e conquista o público já nos primeiros minutos da apresentação. Não resisti e comprei o disco ao fim do show...

Já Lulina é mais tímida e retraída no palco, diferente do disco com suas letras lúdicas que mesclam poesia e ironia. Quase não se movimenta (aliás, achei ótimo o Maurício Pereira a tirando pra dançar), mas a falta de presença no palco não diminui a força de suas canções, pelo contrário, só condiz com a voz suave e letras instrospectivas, que parecem terem sido escritas antes num diário ou coisa assim.

Sobre as participações especiais, destaco o cara da vez, Romulo Fróes que dividiu música com ambos e Karina Buhr, que interpretou com Bruno sua música "O pé" (quase que num transe emocional, olhando sempre pra baixo e mesmo assim, digna de palmas e gritos no final da música) e com Lulina cantou "Meu príncipe" que segue aquele estilo venenoso da cantora de inserir um arranjo "romântico" numa composição cheia de ironia. Já entre as músicas que Bruno e Lulina interpretaram juntos, gostei muito de "Mi gostar musga" e da inédita "Cores num guardanapo", escrita pelos dois.

Sem perder tempo (desnecessário) entre o fim do show e o bis, a dupla fez uma grande festa chamando todos os músicos e mandou muito bem cantando e tocando o hit de Lulina "Balada de Paulista", música que a tornou mais conhecida. E eu saí com mais um setlist de show pra minha coleção e quatro carimbos no meu passaporte para Lulilândia!
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"sobre o tempo certo de todas as coisas" ou "o meu erro foi esperar demais"


não esconda seu coração de mim. um dia eu posso cansar de esperar por ele.
e aí vai ser tarde demais...

arte de rodrigo sommer
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quinta-feira, 25 de março de 2010

andy warhol na estação pinacoteca


[expo do andy: 20 de março de 2010]

um dia, numa festa que dei em casa - onde compareceram 65 pessoas - me disseram que o 'evento' era digno de uma festa de andy warhol. não pelo clima de doideira em si e, além de tudo, o sobradinho da vila ema nada tem a ver com a factory dele em nova york, mas pela diversidade de gente ali presente: de pastor evangélico à umbandista, escritores, sociólogos, cozinheira, peão de obra, advogado, ator, desempregados, crianças, velhos, enfim, naquele meu aniversário me chamaram de catalizador de gente doida.

exagero,

mas concordei.

btw, nem lembro da primeira vez que tive contato com suas obras, nem qual delas me impactou primeiro. o fato é que eu já quis morar na factory onde ele morava, quis estar nas festas que ele dava, quis desenhar como ele desenhava. não, eu nunca quis ser ele, mas admiro a figura que tenho do andy na minha cabeça. e agora desmascarei tal figura visitando sua exposição na estação pinacoteca...

tudo ali é forte. as cores, as caras, os olhares. os screen tests (preciso voltar pra ver NICO e Lou Reed), os filmes com a edie sedgwick , as almofadas prateadas e voadoras, as marilyns, os autorretratos, o mao tse, o pelé, tudo, tudo, tudo, tudo muito impressionante.

a expo fica até 23 de maio.

estação pinacoteca
Largo General Osório, 66 - Luz - São Paulo/SP
Fone: (11) 3335-4990
Funcionamento: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
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Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia), entrada gratuita para menores de 10 anos e idosos acima de 60 anos. Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha e idosos pagam meia entrada
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distractions

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porque nem tudo é como no clipe do zero 7.
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segunda-feira, 22 de março de 2010

sobre a céu




[fotos tiradas por mim, no RecBeat, em Recife, 15 de fevereiro de 2010]

É verdade, não gostei quando ouvi Céu pela primeira vez. Achei a voz fraca, sem personalidade, sem expressão. A conheci no mesmo momento em que surgiam várias cantoras, aquelas chamadas pela mídia como revelações femininas da música popular brasileira, ao lado de Roberta Sá, Mariana Aydar, Fabiana Cozza, Marina de la Riva, Ana Cañas e outras.

Obviamente, cada uma tem uma história diferente de início de carreira, algumas delas com um histórico muito anterior à aparição em casas de show e música veiculada em rádio, mas no caso específico da Céu, que inclusive teve músicas em novelas e cantou na abertura dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro, o 'problema' era outro. Afinal, eu pensava, Céu era apenas uma filhinha de papais ricos (ela é filha do maestro Edgar Poças e da artista plástica Carolina Whitaker) que cantava bem e deu sorte fora do Brasil.

Puro preconceito.

Então fui ouvir atentamente seu primeiro disco e me apaixonei. Apesar de algumas canções serem reggae demais pro meu gosto, a moça foi me conquistando. Depois veio seu EP (Cangote), lançado em 2009 e foi amor à primeira vista. O lançamento trouxe 4 músicas, talvez as melhores do que viria a ser seu segundo disco, Vagarosa, entre elas, Bubuia, com participação de Anelis Assumpção e Talma de Freitas, que virou o grande hit do disco.

Mas sou daqueles que acreditam que o músico, pra ser 'completo', tem que mandar muito bem no palco, além do estúdio. E no caso da Céu, pude vê-la em dois momentos bem diferentes no último mês. Primeiro lá em Recife no tradicional RecBeat, festival que acontece há 15 anos em meio ao carnaval da cidade, por onde já passaram Otto, Mundo Livre S/A, Pinduca, Fellini, Mudhoney, Zeca Baleiro, Lenine, entre outros. Ao ar livre e de graça, foi um show tímido por parte do público jovem, mas muito quente na performance de Céu. À vontade, como sempre parece estar, cantou muitas músicas do segundo disco (incluindo a participação especial de Anelis em Bubuia) e alguns sucessos do antigo, como Malemolência e Lenda, além de um cover sofisticadíssimo de Ray Charles (Two to Tango).

Tal sofisticação pareceu mais bem aceita no outro show que fui, dia 20 de março, no SESC Santo André. Cantando para um público mais heterogênio, com famílias inteiras na plateia de cadeiras brancas e fãs que sabiam de cor não apenas os hits de novela, Céu repetiu o repertório da outra vez que a vi, acrescentando apenas Concrete Jungle, de Bob Marley, no bis.

Com a experiência destes dois shows da Céu em menos de 30 dias, só tenho a confirmar que ela é uma ótima artista, não apenas intérprete, mas também compositora que agrada os fãs, com letras que falam da natureza, do tempo, de amor, sem cair na pieguice e com um quê de 'viagem', como Ponteiro, em que fala com um relógio (E repousou olhos num inquieto ponteiro, que ignorou aquele sonho, que se perdeu na tal promessa de um novo dia) ou Espaçonave (Pode mandar embrulhar que eu quero te levar pra viagem) ou ainda Nascente (Com diamantes de gelo em cada fio de cabelo, das pedras nasce um novelo que, aos poucos, se movimenta).

Com apenas dois discos, algumas indicações para prêmios importantes como o Grammy e Grammy Latino e sendo a segunda mulher brasileira (depois de Astrud Gilberto, em 1963) a ocupar um lugar de destaque na Billboard (no disco de estreia), Céu vai conquistando cada vez mais espaço na tão ampla (e contraditória) definição do que é a música popular brasileira.
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quarta-feira, 17 de março de 2010

cadafalso




"aí você percebe que nada estava escrito, a não ser nas suas próprias ilusões"


*da peça CALABAR - O ELOGIO DA TRAIÇÃO, de Chico Buarque e Ruy Guerra

[SATYROS, 16 de março de 2010]
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