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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

mundo perdido



não sei você, mas estou cada vez mais chocado com as atrocidades ocorridas nos últimos tempos. é terremoto, tsunami, enchente, guerra civil... aí eu vou me informar um pouco pra saber das novidades - e acompanhar o que meus colegas jornalistas estão escrevendo por aí - e me deparo com uma notícia super bombástica.

esse mundo está perdido.

oremos.

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

o arthur está ótimo, obrigado

esses dias me perguntaram se eu não ia postar mais nada sobre meu sobrinho. eu disse que por enquanto não porque estava sendo perseguido por um stalker. mais que isso, um louco. mais que isso, uma pessoa nojenta, desprezível, que nem merece uma linha neste post... mas há males que vem para o bem. eu estava me expondo muito e até aí tudo bem. mas comecei a expor também outras pessoas e isso não é legal. e sabe que foi bom ficar um tempo sem escrever coisas assim tão pessoais? na verdade nunca parei de escrever, apenas não publico mais certas coisas. enfim, só passei pra avisar os fãs do arthur que ele está mais lindo que nunca, mais esperto que nunca, mais especial que nunca. bom, é isso, abraços.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ana Rüsche participa de bate-papo no Centro Cultural b_arco

[imagem do coletivo garapa]

Acontecerá no dia 4 de dezembro (sábado), às 16h, um bate-papo e tarde de autógrafos com a escritora Ana Rüsche, que acaba de publicar seu novo livro de poesias, Nós que Adoramos um Documentário. O evento será na livraria do Centro Cultural b_arco (R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426 - Pinheiros - SP) e a autora conversará com o público sobre o processo de criação da obra.

O livro, que sugere ser a autobiografia da própria autora, retrata momentos da infância (Ubatuba, 1983), da vida adulta (São Paulo, 2009) e futuros (Ubatuba, 2037). Os poemas apontam possibilidades e impossibilidades do retrato da memória por meio da poesia e perfazem tentativas da representação do feminino e de seu corpo – tanto físico, quanto astral. Além disso, vêm com algumas páginas em branco, nas quais os leitores poderão fazer anotações e enviá-los de volta à autora pelo correio. Essa ação alimenta um ciclo importante: não pensar o livro impresso como suporte óbvio à literatura, refazendo-se o percurso tão difícil do diálogo entre leitor-escritor-leitor.


Publicado pela editora Ourivesaria da Palavra, o livro está previsto para entrar em domínio público em 2017. Essa postura radical sobre direitos autorais é reforçada pelo uso de fontes livres e também softwares livres para diagramação e edição de imagens na composição da obra, programas listados no capítulo final do livro.

Bacharel e doutoranda em Letras pela USP, Ana Rüsche publicou os livros de poesia Rasgada (2005) e Sarabanda (2007) e o romance Acordados (2007). Nós que Adoramos um Documentário foi publicado com apoio do ProAC – Secretaria de Estado da Cultura. A autora é também bacharel e mestre em Direito pela USP, e ministra cursos e oficinas de criação literária e arte contemporânea. Bate-papo e tarde de autógrafos com Ana RüscheLivraria do Centro Cultural B_arco R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426 - Pinheiros - SP - [11]3081-69864 de dezembro, sábado, às 16hClassificação Etária: LivreGrátis


Informações sobre o livro:

Nós que Adoramos um Documentário
Ana Rüsche Editora Ourivesaria da Palavra, 2010

128 páginas, poesia

ISBN 978-85-905632-3-5


R$ 22,00 (No evento, o livro será vendido por R$ 20,00)


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Intersemiótica


já conhece o Intersemiótica? então vá lá agora, leia meu texto que foi publicado hoje e aproveite pra conhecer mais sobre o assunto. O site é editado pelo Ernesto Diniz e pela Carol Custódio, da UFBA. Ambos são pesquisadores no programa de Literatura e Cultura da UFBA (ele no doutorado e ela no mestrado). Ele estuda as recriações dos textos de Shakespeare nas redes sociais e ela estuda as traduções dos textos shakespearianos para a TV. Bela dupla, não?

"A apropriação dos meios digitais pela literatura e tantas outras artes é um fenômeno que tem levantado discussões acaloradas não apenas no meio editorial, mas também no acadêmico. De um lado, os modernos (ou apocalípticos), que profetizam o fim do livro impresso em detrimento dos iPads, Kindles e e-readers em geral. Do outro lado existem os tradicionais (ou românticos), que gostam de manusear as páginas do livro, de andar com ele embaixo do braço e valorizam até o prazer de sentir cheiro do papel – o cheiro velho dos sebos e o novo das livrarias."

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

planeta terra, balada literária, entre outras coisas

não, eu não sumi. só estava um tanto ocupado com algumas coisas como, por exemplo, a Balada Literária, que acabou de acabar (mentira, ainda tem a ressaca literária essa semana...).

aí também teve o show do projeto NEGO lá no teatro alfa, com a gal costa, dominguinhos, simoninha, zélia duncan, ná ozetti, moreno veloso...

isso sem contar o maravilhoso, incrível e sensacional MASSIVE ATTACK, no hsbc brasil.

ah, claro, também fui ver os dinamarqueses dos RAVEONETTES. que show, minha gente?

mas antes teve a abertura da exposição mulheres centrais, que tem a Ana Rüsche como convidada. (ela que também lançou seu ÓTIMO novo livro - Nós que Adoramos um Documentário - na Balada Literária)

ops, eu ia esquecendo do festival planeta terra... lá eu vi thiago phetit, tulipa ruiz, tiê, tatá aeroplano, dudu tsuda (NOVOS PAULISTAS), o OF MONTREAL, o MIKA, o PHOENIX, sim, o PHOENIX, o EMPIRE OF THE SUN, um pouquinho de HOLGER, HOT CHIP (só vi um pedaço por conta da maldita distribuição dos palcos...), um tiquinho do MOMBOJÓ e também do SMASHING PUMPKINS.

[clique AQUI para saber como foi meu planeta terra 2009]

[clique AQUI para saber como foi meu planeta terra 2008]

acho que é isso.

agora é hora de parar pra escrever sobre tudo.

por enquanto, fiquem com este video do mosh do Thomas (phoenix), que logo mais eu volto.
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(eu apareço no final, mas finjam que não perceberam minha cara de bobo, obrigado).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ney Matogrosso, Beijo Bandido



Ney Matogrosso é conhecido por sua extravagância e coragem. Juntam-se aí um pouco de transgressão e rebeldia, misturadas com poesia e um toque de erotismo. Acrescenta-se drama e forte presença de palco. Na verdade esse era o Ney do meu imaginário.

Bem menos exuberante do que os outros shows, Beijo Bandido (assistido no dia 7 de novembro, no Sesc Pinheiros) mais parece uma história de amor contida, contada e cantada em capítulos. Capítulos tristes, diga-se de passagem, a começar pela primeira canção...

Hoje, alguém pôs a rodar
Um disco de Gardel
No apartamento junto ao meu
Que tristeza me deu

(...)

Parece me dizer
Que a noite envelheceu
Que é hora de lembrar
E de chorar
[em Tango para Teresa]

No decorrer do show, Ney, que veste um terno cinza (talvez) e uma camisa branca aberta no peito parece interpretar uma vida inteira de sofrimento de alguém que foi ou está sendo desprezado por alguém que ama....

Vivo só sem você
Que não posso esquecer
Um momento sequer
Vivo pobre de amor
À espera de alguém
E esse alguém não me quer
[em: de cigarro em cigarro]

mas que, ainda assim, esse alguém (o que despreza) é amado.

O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso prende, inebria e entontece.
És fascinação, amor.
[em: Fascinação]


Mesmo sem ter tal amor, submete-se a qualquer coisa para voltar...

Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui
Pisa aqui neste meu coração
Que é só teu, todinho teu, o escurraça
E faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
[em: Doce de Coco]

Mas, quando o show está perto do fim, percebemos que o ser desprezado parece estar ciente de sua situação e, mesmo se dirigindo a um outro ser, os versos abaixo caem como um recado a sim mesmo:

Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
[em: Mulher sem Razão]

Bom, claro que isso é apenas uma análise bem rasa do que é este disco fenomenal do Ney. Foi o primeiro show dele que vi e saí com a sensação de tempo perdido. Mesmo tendo ouvido dezenas de outros de seus discos, sobretudo dos Secos e Molhados, só ali naquele palco, ao vivo, é que pude perceber o quanto Ney é essencial pra nossa música.

Enfim, abaixo um trecho deste show, que com certeza entra pra lista dos melhores e intocáveis. Olha, acho que dificilmente verei coisa igual, portanto deixo este show do Ney ao lado do de Caetano Veloso, acima de todos os outros e, portanto, sem comparação....
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rock in Rio está de volta!



Os preparativos para a realização do maior festival de música do mundo, o Rock in Rio, estão cada vez mais acelerados. De volta ao Brasil, depois de dez anos, os shows estão marcados para o ano de 2011, nos meses de setembro (dias 23, 24, 25 e 30) e outubro (1 e 2) no Rio de Janeiro.



Roberta Medina, principal articuladora do festival e filha do fundador Roberto Medina, informou na última quarta (04 de novembro), em coletiva de imprensa realizada em São Paulo, que algumas atrações nacionais (como Pitty, Capital Inicial, Jota Quest e Marcelo D2, que já figuram no video de divulgação) deverão tocar no festival, mas preferiu não dar qualquer certeza. Entretanto ela garantiu: “O Rock in Rio acontecerá no Brasil também em 2013 e 2015”.


Leia AQUI o restante dessa matéria que escrevi para o Mondo Bacana!


e AQUI no Portal Rockpress!



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mexe - A Festa - Terceira Edição

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Amanhã acontece a terceira edição da Mexe - A Festa. Pra quem ainda não conhece, a Mexe é uma festa que reúne duas atrações, a banda Shut Up and Dance e a queridíssima musa do brega... ELA.

A festa rola na Livraria da Esquina (Rua do Bosque, 1254 - Barra Funda), a partir das 22h30.

Os ingressos para a festa custam R$ 15. Quem quiser um desconto e pagar apenas R$ 10 pelo ingresso, basta enviar o nome para mexeafesta@gmail.com.

Mais informações sobre a festa acesse o blog http://mexeafesta.wordpress.com.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

EU, MESTRANDO!

dificilmente eu falo aqui no blog sobre os cursos que faço. talvez devia ter falado mais sobre a especialização em mídia, informação e cultura lá na usp (concluída em 2009) ou sobre as aulas de jornalismo cultural na cásper (que terminam, infelizmente, em duas semanas). nem lembro se falei da pós em história na puc-sp (incompleta) ou de teatro no macunaíma, muito menos da história do documentário também na usp. provavelmente eu também não contei do curso de crítica de cinema no espaço unibanco ou do de economia no sindicato dos jornalistas. então, já que não falei de nada, nem vou falar sobre o curso de projetos culturais na ação educativa, de roteiro para cinema e de contos da casa das rosas.

isso sem contar os seminários, congressos, oficinas, fóruns, palestras...

mas já que comecei a falar, aproveito pra compartilhar uma das melhores coisas que poderiam ter acontecido nos últimos tempos:

FUI APROVADO NO MESTRADO DA UNICAMP!

não sei se era um sonho ou então uma meta, mas confesso que já estava perdendo as esperanças. já tinha tentado uma vez lá e o projeto nem sequer passou da primeira fase. antes tinha tentado duas vezes em outra faculdade mas, as usual, eu morria sempre na segunda fase.

desta vez foi diferente. reformulei o projeto, estudei, li, troquei ideias. pedi opinião, entrevistei, concordei, discordei. escrevi, reescrevi, reeeeescrevi. participei de eventos mil e fui desde espectador a debatedor em eventos importantíssimos aqui no brasil. ou seja, não foi fácil.

e então resolvi tentar mais uma vez. e quem já tentou mestrado sabe do trampo que é. projeto pronto, documentação ok, leitura da bibliografia (quase) em dia. correio. a espera no site pra saber se a inscrição foi homologada. foi. milhares de trinta dias até a aprovação na primeira fase. aí vem a esperança e o medo.

dias depois, a divulgação das datas da prova de inglês e da entrevista.

#MEDO

ônibus rumo à campinas.

mochila cheia de livros e a cabeça cheia de questionamentos. será que desta vez vai?

carona gentilíssima até o campus da unicamp e aquele bendito texto de quatro páginas em inglês para interpretar e aquelas cinco perguntas medonhas. quatro horas de prova e a sensação de quase missão cumprida. cochilo nos pufes da biblioteca e decoro tudo que quero falar na entrevista do dia seguinte.

entrevista marcada para às onze. onze, meu número.

_lucas guedes?
_eu.
_pode entrar.

neste momento, tudo que decorei foi pro espaço. a primeira pergunta do entrevistador já me quebrou as pernas pois se referia a um assunto contido no meio do projeto. mas, como o assunto já estava fincado no meu cérebro, tudo fluiu muito bem. mesmo assim, ainda o medo de não passar. será que os outros candidatos eram melhores? será que eu deveria ter falado aquilo ou não ter usado aquela expressão? enfim.

almoço em campinas e volto pra casa. feliz por ter chegado pela primeira vez até o fim de um processo e muito, muito apreensivo. nunca acessei tanto um site quanto o da universidade. a cada minuto eu atualizava a página. poucas pessoas sabiam que eu tinha ido fazer a prova, mas todos torciam por mim. um dia, dois, três. o fim de semana inteiro pensando no resultado. o desânimo batendo à porta novamente.

será que não deu? será que vou ter que esperar MAIS UM ANO?

e eis que veio a resposta!

A-P-R-O-V-A-D-O

impossível descrever a sensação. quando divulguei no twitter, centenas de parabéns e votos de sucesso. em casa, choro sozinho. ligações e mais ligações. só eu sei o quanto foi punk chegar nesse momento.

que venham agora as novas crises, as novas reclamações, os novos desafios, novos erros e acertos. que venham os novos cursos, novas amizades, novo cotidiano, nova grama pra pisar e cama pra dormir. que venham as cobranças, os parabéns, os abraços. que venham as viagens semanais de cometa, as contas de celular, as contas de livros, as contas.

que venha o MESTRADO!

:-D

ps.: meu projeto consiste em analisar as revistas literárias na internet e tem como objeto de estudo principal o portal CRONÓPIOS.

ps.: obrigado a todos que participaram deste processo, pois seria impossível fazer tudo sozinho.

ps.: um beijo pra você que me chamou de incompetente.
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domingo, 24 de outubro de 2010

Maria Bethânia...



aqui, uma cena do filme `quando o carnaval chegar`, de 1972. ainda aparecem antônio pitanga, chico buarque, nara leão e hugo carvana.

SENSACIONAL...

"quando eu amo, eu devoro todo meu coração
eu odeio, eu adoro, numa mesma oração, quando eu canto..."
.....

.....
aqui, interpreta `carcará`no espetáculo Opinião, de 1965.

"Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará"
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Video novo do Massive Attack - Atlas Air

Este aí é o video novo do Massive Attack, Atlas Air, dirigido por Edouard Salier ( francês que já fez videos pro Air, Orishas e pros nossos Tribalistas, entre outros). Pra quem ainda não sabe, o Massivão vai tocar aqui em SP no dia 16 de novembro. Vamos?

Massive Attack-Atlas Air-directed by Edouard Salier from edouard salier on Vimeo.

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EDITH é...

Criar, produzir, editar.

EDITH é um espaço para a realização de ideias.

Formado por catorze artistas e um interesse em comum: a palavra.

E, além da literatura: audiovisual, artes plásticas, música, performance. Ou tudo junto. Mídias. Suportes. Habilidades somadas. Energias, vontades, voltadas ao fazer. Para não esperar quem faça.

Um grupo autônomo. Elástico. Plástico, poético. Porta de entrada, porta de saída, para projetos pessoais e coletivos.

EDITH chama os filhos pelo nome.

EDITH assinará vários trabalhos. Deixará a sua marca em muitas empreitadas.

Para começar, EDITH vai lançar três livros de poesia e um de prosa (este, o primeiro volume da série QUE VIAGEM) e uma antologia com os participantes do grupo.

Conheça, ABAIXO, algumas das primeiras crias da EDITH:

[1] “A MATADORA DE ORQUÍDEAS”: estreia em livro da poeta paulistana ANALU ANDRIGUETI.

[2] “AS MENORES DISTÂNCIAS PODEM LEVAR UMA VIDA”: estreia em livro do poeta paulistano arrudA.

[3] “CONTRABANDOS”: estreia em livro (manifestos poéticos) do carioca RAPHAEL GANCZ.

[4] “MAMÃE, EU SÓ VIM AQUI FAZER UMA VISITA RÁPIDA”: reunião de textos, dos participantes da EDITH, a partir de uma prática com modelo vivo. Fotografias de FERNANDA GRIGOLIN.

[5] “GISELE WERNECK VAI PARA ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS”: o primeiro volume da série QUE VIAGEM (veja mais detalhes no link LITERATURA abaixo) em que EDITH mandou dez novos escritores fazerem uma viagem a lugares inusitados e trazerem, de lá, um relato da aventura.

AGORA, ATENÇÃO:
EDITH tem o coração grande, mas nem tanto. Trata-se de uma iniciativa autônoma, de artistas que se reuniram para ver seus trabalhos na praça. Já estamos com outras crias programadas até o final de 2011. NÃO ESTAMOS RECEBENDO ORIGINAIS. Por enquanto, EDITH cuidará apenas dos seus filhos legítimos. E não são poucos…

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE ESTE LINDO PROJETO... AQUI!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Então participei da FLAP!

  • Será que as redes sociais com limitações no número de caracteres, como o twitter, vão determinar uma nova estética na literatura?
  • Como é possível haver poesia ou narrativa em 140 caracteres?
    Com a proliferação dos blogs, tem-se criado certa “cultura de leigos”, em que a palavra de especialistas em literatura tem o mesmo valor que a de alguém que nunca leu um cânone, por exemplo. Vocês concordam com isso? Acham isso bom ou ruim para a literatura atual?
  • Muita gente diz que não usa e-books porque não gosta de ler na tela. Por que isso ocorre com tanta frequência? O que muda da relação leitor – impresso para a relação leitor – pixels?
  • A internet tornou obsoleta a lei de direitos autorais?
  • É possível proteger o conteúdo de um site de utilização indevida? É benéfico fazer isso?
Estas foram algumas das perguntas que ajudei a responder (ou a problematizar) na FLAP 2010, que ocorreu entre os dias 7 e 11 de outubro. Fui convidado pela organização do evento (e aceitei, obviamente) para debater virtualmente "Literatura e Novas Mídias" com um pessoal incrível. Durante os dias do evento, os participantes puderam conversar sobre este e outros temas como Literatura em tempos de imagem, barreiras entre leitor e público, os livros importantes que não lemos, crítica, etc. Entre os convidados, Xico Sá, Márcia Tiburi, Rodrigo Capella, Andrea Catropa, Ana Rusche e dezenas de pessoas interessadas em apontar, ou pelo menos tentar saber quais são, os rumos da nova literatura, se é que existe uma nova literatura...

Pra saber mais sobre o que rolou entre lá no Blog da FLAP.

Aqui você pode ler a matéria que saiu na Folha de S. Paulo e uma entrevista com a querida Maiara Gouveia, curadora do evento!

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sábado, 16 de outubro de 2010

Já conhece o Marcelo Jeneci?






Este aí é o Marcelo Jeneci que, neste momento, deve ter acabado de tocar na abertura do festival Natura Nós, em SP. Aguarde porque logo mais sai minha matéria sobre seu disco que está para ser lançado, mas enquanto isso, vejam estas fotos que eu tirei e uma das músicas que ele cantou em sua apresentação no Teatro da Vila, a convite do VilaMundo, mês passado. No video, ele aparece com Laura Lavieri e Estevan Sinkovitz.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

INHOTIM

Inhotim não é um passeio, é uma experiência. E como ainda não deu tempo de escrever um texto à altura desta experiência fantástica, deixo apenas algumas das fotos de obras (das que podiam ser fotografadas) e aqui o site para mais informações. visita obrigatória para quem vai pra BH (Minas Gerais). faltam as legendas e outras tantas fotos maravilhosas, mas por aqui já dá uma ideia do que foi esta viagem :-)


















(quase todas as) imagens by rafael munduruca.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

fragmentos de um discurso amoroso


[rabiscos que encontrei escritos à caneta dentro do livro FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO, de ROLAND BARTHES, que comprei num sebo há meses, mas que só agora resolvi ler. estes trechos, ao que tudo indica, foram escritos no centro cultural de são paulo, em março de 1985. um achado dentro deste livro maravilhoso]

V.

tiveste um privilégio único: nunca e para ninguém fui tão totalmente repetitivo naquelas mesmas palavras: te quero e te amo. nunca a ninguém me coube escrever tanto e sem qualquer resposta; nunca me declarei e me entreguei tanto e me entreguei tanto a alguém.

(...)

nunca talvez ouças mais e tanto de amor como ouvistes de mim.

(...)

jamais acreditastes no amôr ou nem que aquilo estava acontecendo contigo. foi pena para nós dois e pior para mim que obriguei-me a seguir caminhando sozinho até as lembranças irem se dissipando. no fundo sempre guardo uma esperança. me parece, às vezes, que irás aparecer ou acontecer tudo de novo com outra nova (velha) pessôa ou figura.


domingo, 19 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

(nada)

mais uma vez ela se deixou levar pelas palavras e tentou amenizar a situação para evitar o sofrimento procrastinado das horas tristes. mais uma vez foi passada para trás e agora sente-se uma completa idiota, aquela que era a última a ser escolhida para o time de queimada na escola. agora, ela quer dar os parabéns pra você que conseguiu deturpar tudo com sua poesia rasa e virou a mesa com as cartas todas a seu favor. ela agradece por ter ludibriado com sutileza a sua literatura e por ter feito de cada letra uma arma carregada e apontada para cabeças confusas. agora o que resta é mesmo o nada. como sempre o nada nunca restou.




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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

enquanto meu pai não me liga


no meu apê, aguardando a ligação do meu pai. daqui a pouco ele vai me buscar no metrô sacomã e vai me levar pralgum lugar a fim de comemorarmos em família o aniversário do meu irmão, tiago, que completa hoje 31 anos. daí que eu passei o dia todo angustiado. a realidade é que eu respiro angústia. sempre. ele completa 31 anos e isso só me faz lembrar que logo eu faço 30. não, não... não me bateu aquele desespero que amedontra os quase-30. afinal, apesar da cara de menino, já sou calvo há pelo menos cinco anos. terminei faculdade e uma pós-graduação (digo, uma entre 4 começadas e largadas em algum lugar do passado). não casei, nem quero. não tive filhos, nem quero. carro, casa, televisão e bicicleta a gente compra. os amigos vão e vem. um ou outro fica. livros que talvez nunca serão lidos e filmes b enchem cada vez mais as prateleiras improvisadas com caixas de fruta. amor. a certeza que vão interpretar mal este post. londres, paris, lisboa. bons ares. ainda falta conhecer o centro-oeste do meu país. hífens, acentos e assentos que não sei usar. olhares. avó internada num asilo. a falta da gata. o aniversário de um ano sobrinho se aproximando. as frases não-ditas e a saudade daquelas músicas que ainda não existem. o lago, a praça, a queda, a cicatriz. coisas que só eu sei e que vou levar comigo até que meu corpo deixe de funcionar. o sangue que insiste em circular. as palavras... ah, as palavras. meu pai que não liga logo. a fome. fiz tanta coisa e nada fiz. a indiferença pelos meus vizinhos de prédio e de rua, os mendigos. este texto interminável no blog e a vontade de gritar na janela que, se não fosse uma construção chique dos jardins, faria eco no parque do ibirapuera. do outro lado, o caos da avenida paulista. e o metrô cheio que me levará ao abraço do irmão. enquanto isso, o pensamento nos projetos que não vai sair da cabeça e a sensação de tempo perdido. me sinto velho e feliz. e essa angústia compete com o cansaço que sinto neste dia produtivo. uma angústia que não é sinônimo de tristeza ou melancolia. mais tarde quero voltar pro apê, tirar os sapatos e (re)assistir ao clube da luta, cuja cena final, nada me faz esquecer. assim como nada me faz esquecer as contas que tenho a pagar, a viagem que quero fazer, o livro que quero escrever. as luzes das casas dos vizinhos que começam a acender. a companhia sempre presente. o medo. e a coragem. do nada, tudo o que me resta é deus. deus e as palavras. boa noite.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

reflexões de um liquidificador, uma noite em 67, dzi croquettes

aproveito o tempo que me sobra pra respirar e escrevo um pouco e posto aqui um trecho dos últimos filmes que vi no cinema. beijos e um dia eu volto pra comentar!




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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

bienal de livros de sp

pois é... este ano (pra mim) não teve flip, mas tem bienal! acabei de chegar da festa de abertura lá na estação pinacoteca, com direito a show do arnaldo antunes na MARAVILHOSA sala são paulo.

a feira começa sexta-feira, dia 13, mas amanhã abre para os autores, imprensa, editores e povo relacionado com o meio . como eu estava participando do fórum internacional do livro digital, ali no anhembi, aproveitei pra dar uma passadinha na local e ver os preparativos...

hoje o pessoal ainda estava terminando de ajustar. estavam colocando os tapetes, ajeitando os stands, tirando a poeira e acertando os últimos detalhes.

e já adianto uma coisa: a bienal está imperdível.

muitos lançamentos e eventos paralelos, debates, promoções e a questão mais falada nos últimos tempos no meio editorial: o livro digital.

o problema (pra mim) é que vi muitos livros com super descontos. ou seja....
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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mafaro - O novo espetáculo musical de André Abujamra


Mafaro, segundo André Abujamra, significa alegria no dicionário Zimbabwe. Mas pode ser muito mais que isso para quem ouve o disco ou assiste ao seu novo show. O mais recente desta turnê, realizado em 10 de julho na choperia do SESC Pompéia, em São Paulo, foi prova disso. Quatro telões de diferentes tamanhos (dois ao fundo do palco e outros dois de diferentes tamanhos nas laterais) colaboraram para a percepção do espetáculo como um show-filme multimidia e não apenas uma apresentação musical.

[Este aí é o começo da matéria que escrevi para o Culture-se, um site super bacana de Jornalismo Cultural, do qual passei a fazer parte este mês. Para ler o texto completo clique aqui]



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quarta-feira, 21 de julho de 2010

primeiros passos do arthur...


dia desses, num jogo qualquer do brasil na copa do mundo, o arthur estava brincando comigo. de repente, o coloquei no chão em frente sua mãe e, para surpresa de todos que estavam na sala, ele andou em direção a ela. meu pai chorou, minha mãe chorou, meu irmão chorou, minha irmã berrou. e o arhtur, assustado, caiu de bunda no chão.

e agora, eis que acabo de receber esta mensagem.

não é pra ser feliz?

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terça-feira, 20 de julho de 2010

cosac naify com 50% de desconto [só hoje, 20 de julho]

[não sou de fazer propaganda gratuita, mas essa aí vale a pena... como de costume, a cosac naify promove seu tradicional desconto, somente pela loja virtual. abaixo o regulamento para efetuar as compras. ah, os descontos valem até às 23h59 de hoje... então corre e clica aqui pra comprar]



1.
A promoção 24 horas com 50% de desconto é válida exclusivamente na Loja Virtual da Cosac Naifyno dia 20/7/2010, de 00h00 a 23h59 (horário de Brasília).

2. É oferecido desconto de 50% sobre o preço de capa de todos os livros do catálogo, conforme tabela em vigência divulgada na seção Atendimento Comercial, exceto em:

- títulos considerados Raríssimos que ainda possuem quantidade suficiente em estoque na Loja Virtual:Anna Kariênina (edição especial, com luva, capa diferenciada e caixa), Da Antropofagia a Brasília - Brasil, 1920-1950, Duchamp - uma biografia [edição de colecionador], Maria [edição de colecionador em inglês], Maria [edição de colecionador em português], Paulo Monteiro, Relâmpagos - dizer o ver | Lightning -To say the seeing [edição em inglês], Rosângela Rennó - o arquivo universal e outros arquivos e Waltercio Caldas;

- lançamentos dos meses de maio, junho e julho de 2010: Ah, se a gente não precisasse dormir!,Anões, Boris Kossoy, Caro Michele, A casa azul, Como um peixe na água, Conversas com Paul Rand,Drama em cena, Eu sei um montão de coisas, Facundo, Frida: suas fotos, Gaveta dos guardados,Geometria do design, Ironweed, Maria [edição em português], Maria [edição em inglês], O metrô vem correndo..., Meu vizinho é um cão, Morango Sardento, Pelé - Minha vida em imagens, O presente,Recados da bola, Ressurreição, A revolta da vacina e Tríptico para Iberê.

3. A aquisição dos títulos com desconto estará sujeita à disponibilidade em estoque.

4. É permitida a compra de, no máximo, 10 exemplares do mesmo título por pedido. Se o mesmo cliente desejar adquirir um número de exemplares superior, é necessário fazer um novo pedido.

5. Durante a vigência da promoção não há isenção de frete para entregas nacionais e internacionais, independentemente de qual for o valor de compra.

6. O frete é calculado com base no peso dos produtos selecionados e no endereço de entrega, conforme tabela dos Correios online com a qual a Loja Virtual da Cosac Naify mantém conexão direta. A editora não se responsabiliza por quaisquer problemas nesta conexão. No entanto, se ela inviabilizar a compra no dia da promoção, esta será prorrogada por prazo equivalente ao da instabilidade do sistema.

7. Não haverá possibilidade de envio de embalagens para presente para pedidos feitos no dia da promoção.

8. Para pedidos realizados no dia 20/7/2010, o prazo de entrega é de, no máximo, 8 (oito) dias úteis após a identificação do pagamento pela editora. Pedidos feitos com boleto bancário são liberados para entrega somente após confirmação de pagamento pelo banco à Loja Virtual da Cosac Naify. Esta confirmação é efetuada no prazo máximo de 3 (três) dias úteis para pagamento em dinheiro e 4 (quatro) dias úteis para pagamento em cheque.

9. Os primeiros 350 clientes que realizarem pedidos superiores a R$ 250 durante a promoção recebem gratuitamente, no endereço especificado como entrega, um exemplar do novo modelo da sacola de tecido da Cosac Naify.

8. Para mais informações, consulte a Central de Atendimento da Loja Virtual.