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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quipariu, já é quinta e não bloguei

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quipariu, já é quinta e não bloguei. foi isso que pensei ontem quando fui deitar. mas pensei também: eu não tenho que blogar, tenho? não, não tenho. já falei que tô cansado de blog? pois é. blog de jornalista então, não tô passando nem perto. é tudo igual. blog de música? tudo igual: sempre os mesmos temas, os mesmos shows, a mesma opinião. blog de política? tsc tsc tsc... de literatura? bom, alguns viraram meros divulgadores de eventos literários (o que é ótimo), mas gosto mesmo dos blogs de escritores, que escrevem ali quase que diariamente. aliás, blog de artista (eu disse artista, não celebrity) é uma coisa muito louca. vale a pena.
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e os blogs cheios de anúncio? descredibilizo total. até leio porque existem uns bem interessantes, mas essa preocupação extrema em rentabilizar me enche um pouco. tem até gente sorteando i-pod pra quem acessar e comentar no blog. não ligo se você faz propaganda. até acho importante porque um dos objetivos de quem escreve é ser lido e o como que a pessoa vai ler se nem sabe que seu blog existe, mas olha só: 
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"ESCREVA COISAS INTERESSANTES". não tem propaganda melhor que essa. tudo bem que o que pode ser interessante pra você, pode não ser pra mim, mas se você escreve bem, divulga coisas bacanas e tal, seu blog vai ser acessado, linkado e divulgado por aí. mas assim, o blog é seu, então se não quiser escrever coisas interessantes, não escreva (mas não me cobre visita, muito menos comentário, ok?)
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e os blogs dos amigos... bom, esses eu ainda perco uns poucos minutos que tenho pra dar uma olhada. mas só aqueles posts pequenos. eu sei que você não se importa com o que eu falo, mas saiba que se escrever um post longo, eu não leio. é sério, a tela do computador cansa meus olhos, beibe. já disse, o blog é seu e você faz dele o que quiser, mas eu vou dar a aquela passada de olho bem rápida e só se o assunto for relevante, comento.
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eu gosto de mesmo é de blog diarinho. não diariiiinho, diariiiinho, mas aqueles posts de verdade escritos por gente de verdade. sem frescura, meio termo, sem querer agradar, sem obrigação de nada. impressões pessoais, opiniões, dicas... nossa, se uma pessoa que acho bacana cita um filme, música ou algo do tipo, vou logo conferir pra ver se gosto.
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é isso. parabéns pra quem leu até o final e quem não gostou PEGA EU.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

klaxons no tim festival 2008

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e daí que eu sou daqueles que só ouviram falar dos klaxons na metade de 2007, depois que o simon taylor-davis começou a namorar com a lovefoxxx, do css? e nem gostei tanto na época, achei um som comum, pop, com letras fáceis de decorar e refrões chiclete. mas sempre achei que o grupo tinha qualidade. bom, pra resumir, ontem eles estiveram em são paulo tocando no tim festival, na edição mais chocha ever. aliás, se alguém tinha dúvida que a cara do tim (antes, free jazz festival) ia mesmo mudar, pode ter certeza. mas então, acabei ganhando ingresso e fui a este show na arena ibirapuera. o grupo que abriu foi neon neon, que me surpreendeu. nunca tinha ouvido falar (you know, eu não sou hype), mas lá de fora, enquanto estacionava o carro, já ouvia os gritos histéricos do har mar superstar e do público, que mais ria que qualquer outra coisa. mesmo assim, o som da banda é muito bacana.
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cantando praticamente todas as músicas do único disco [myths of the near future] e algumas inéditas, o klaxons fez um show comportado, mas bem empolgante. pelo que vi, os fãs não gostam muito da definição new rave, que um dos vocalistas (todos cantam) deu só de brincadeira. eu gosto. acho que o som é este mesmo. de brit pop não tem nada e estaria mais pro punk rock, se não fossem tão comportados no palco.
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com menos da metade da lotação da arena (o que foi muito bom porque deu pra pular à vontade) os fãs até que não extrapolaram, a não ser aquelas garotas de 12 anos na minha frente que gritavam 'simon' o tempo todo. detalhe: usavam o corte de cabelo igual ao da lovefoxxx, namorada dele. ah, e tinha outras garotas (e garotos) que não tiravam os olhos do james righton, que mandou bem demais nos vocais, na guitarra, backvocals e no figurino e parecia estar impressionado com o povo cantando suas músicas. e diga-se de passagem, o que foi aquilo na hora de 'golden skans', eim? geral entrou num transe que foi repetido também em 'magick' e 'isle of her'.
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ah, quem não foi por causa do preço do ingresso (150/75) saiba que os cambistas estavam vendendo por vinte reais na porta.
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neon neon (portal terra)
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steffan halperin, klaxons (Fotocom.net/abril.com)
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jamie raynolds, klaxons (Fotocom.net/abril.com)
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simon taylor-davis, klaxons (Fotocom.net/abril.com)
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james queridinho da galera righton, klaxons (Fotocom.net/abril.com)
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ninguém entende nada mesmo

meu amigo é que tava certo: todas as relações são interessadas, nada é de graça. sempre alguém quer usar o outro. sempre. e isso nem é assim tão errado. e pode ser inconsciente, inclusive. mas aí eu perguntei pra ele por que diabos então você é meu amigo? o que você quer de mim? ele disse apenas que não andava com gente idiota e que quando se aproximava de alguém era porque queria sempre absorver algo desse alguém, nem que fosse o prazer da companhia. uia. me senti bem e mal com isso. tudo bem que a idéia de que tem sempre alguém querendo tirar proveito do outro não é nova, mas poxa, meus amigos não. meus amigos não querem nada de mim que não seja a amizade. inocente eu, né.

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da clarah averbuck só gosto dos livros. o blogue acho de uma pedância tremenda, mas que que eu tenho a ver com isso? o blogue é dela, a vida é dela, o mundinho é dela. mas eu sempre passo por lá porque eu gosto de quem se impõe e de quem se abre, nem que seja de mentira, como às vezes acho que é. mas que tem eu a ver com isso? só que ela sempre escreve uma coisa que concordo: "ninguém entende nada de nada". ninguém entende mesmo e nunca vai entender porque parece que o povo nasceu pra ser idiota mesmo.

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o gerald thomas é fantástico. só o fato de acharem que o cara é louco já é um ponto positivo. mas olha só que escreveu ontem:

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"O uso descarado de uma máscara (antigamente somente presente nos meios teatrais, agora difundida em todas as latitudes), e que faz gelar o mais gélido dos nórdicos, mesmo que em climas tropicais. (...) Seja nas coxias de um teatro no final do espetáculo de uma amiga ou num encontro com um correspondente de jornal ou num ‘encontro” casual na casa de alguém, parece que tudo se transformou numa aberração. Ninguém parece querer mesmo ouvir. Ou não tem raça ou peito para isso, ou não tem mais interesse. Os egos estão tão, tão, tão inflados que enquanto um fala o outro está preparando o seu discurso ao invés de estar prestando atenção a uma coisa que usávamos chamar de diálogo!

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e twitter, lastfm, blipfm, facebook, orkut, hi5, secondlife, habboo, spore, jaiku, fffffound

currículo lattes, cartão de ponto. affe.
crise financeira, eloá, isabela, madalaine.
que que eu tenho a ver com isso?
que merda de mundo é esse?
não, não é tédio, não é desânimo, nem estresse, não é nada.

é só saco cheio de tudo e de
(quase)
todos.
beijos.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

vamos checar informação, minha gente

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mais uma vez a imprensa brasileira mostra que não está preparada pra nada além de narrar a previsão do tempo. mentira. ela também sabe dizer que a bolsa de nova york despencou, que o congestionamento nas marginais está carregado entre as pontes tais, que o dólar subiu, etc. e pronto. tá bom, é um exagero, mas sinto que os jornalistas estão cada vez mais burros. essa síndrome de zé bob (que já é velha, só mudam os nomes) parece que torna o profissional de imprensa apenas um mero reprodutor de notícias. vamos checar as informações, brasil. antes de querer dar um furo de reportagem e, com isso, ganhar audiência, vamos CHECAR as informações (repito mesmo porque esses jornalistas são uns burros, uns idiotas).
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e na internet as coisas estão cada vez piores. eu amo internet. além do entretenimento barato que ela me proporciona, é lá (ou aqui) que vejo as principais notícias do dia. o problema é quando acontecem situações inesperadas, como este seqüestro em santo andré e os repórteres ficam perdidinhos.
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aí o repórter da internet se baseia no que viu na tv e o cara do rádio narra o que leu na internet e vira essa zona toda. tive o desprazer de chegar em casa na mesma hora em que a polícia 'invadiu' (depois de 4 dias, brasil) a casa em que a menina estava. lógico que asisisti atento. depois as meninas sairam e, em seguida, o manezão lá. e começou o festival das especulações.
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depois de ver o coronel tal ser sabatinado ferozmente pelos jornalistas, me deparo com esta notícia na FOLHAONLINE:
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minutos depois a nota foi desmentida...
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são nessas horas que fico feliz com meu empreguinho de redatorzinho do jornalzinho da empresa.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

vanguart barrado na imigração em londres

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pelo que a clarah averbuck escreveu hoje no blogue dela, parece que o vanguart foi mesmo barrado na imigração de londres. não sei o porquê, mas isso não é assim tão difícil de entender. difícil é entender o critério deles. quando fui, entrei numa boa, apesar das perguntinhas chatas how much money do u have, why are u here, how much time will u spend here, bla bla bla. acho tudo isso muito estranho. conheço pessoas que foram barradas, algumas delas presas. um amigo bobeou e foi sem a documentação. outro foi com tudo certinho e mesmo assim parece que não foram com a cara dele.
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não sei a situação do vanguart, mas poxa, eles estavam com show marcado pra hoje, junto com o lançamento do livro da clarah (cat life) no pub buffalo (259 upper street). e outra, eles tinham vindo direto da alemanha, onde tocaram no popkomm. e outra (2). pelo que sei parte da turnê tinha sido bancada pela prefeitura de cuiabá, ou seja, tudo certinho...
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bom, agora é esperar pra ver o que acontece e torcer pra que as coisas se acertem por lá.
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UPDATE: e-mail do vocalista hélio flanders explicando o ocorrido. (roubado do blog do big eye)

“Chegamos na Alemanha e fomos incrivelmente bem recebidos. Todos os oficiais da imigração puxavam conversa quando sabiam que éramos brasileiros e que tocaríamos na Popkomm, a maior feira de música do país.
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Ontem (14) partimos de Berlin para a Inglaterra, onde chegamos no aeroporto e fomos imediatamente interceptados por oficiais não muito simpáticos mas logicamente muito polidos. Fomos entrevistados e tivemos as malas revistadas, nada incomum.
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Depois tivemos que esperar quase uma hora e fomos levados, nós 5 mais nosso agente artístico Glauber Amaral, para uma sala fechada onde nos ficharam e tiraram nossas impressões digitais. De lá, partimos pra uma sala onde começaram a nos entrevistar, um a um, até o limite de nossa paciência e bom senso, e depois de quase cinco horas esperando por uma resposta que eles insistiam ser “50%” de chances de entrar no país, simplesmente dissemos que queríamos voltar para Berlin e que não queríamos passar mais um segundo sequer naquele país.
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Logicamente depois disso, fomos recusados e escreveram algo como “Entrada Negada” em nosso passaporte.
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A razão foi que precisaríamos de visto de trabalho para tocar, mesmo não recebendo para tocar (como foi o caso). O sentimento foi simplesmente de visitar um lugar muito hostil e de ter vontade de sair de lá o quanto antes. Vimos vietnamitas sendo algemados, mal tratados, foi tudo muito chocante, embora tenham nos tratado muito bem. Apenas dissemos “Sorry, não queremos estar no seu país. Se soubessemos que teríamos que esperar quase 7 horas pra ter uma resposta sobre poder entrar ou nao, jamais teríamos pisado aqui”. De manhã chegamos em Berlin onde um oficial da Polícia alemã nos recebeu e perguntou o que havia acontecido. Quando lhe contei, ele simplesmente me olhou e disse: “Eu te aconselharia a visitar toda a Europa, exceto AQUELE país, porque eles não sabem como tratar pessoas por lá”. Então agora o Vanguart pensa um milhão de vezes antes de voltar.”
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Hélio Flanders.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

a revolucionária mallu magalhães (?)

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a revolucionária, fofa, fenômeno, prodígio, bla bla bla...
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é assim que a garota é apresentada na revista bravo deste mês. pra quem não conhece, mallu magalhães é uma cantora folk. não vou falar que ela tem 15 anos, porque em todas, TODAS as matérias que saem na imprensa, os benditos repórteres, blogueiros, etc dizem isso, como se fosse algo que nunca tivesse acontecido. isso quando não dizem 'fenômeno'. mas eu até entendo. aqui no brasil temos poucos exemplos de teenagers que fizeram sucesso. temos as patotinhas, paquitas, a sandyjunior, wanessa camargo...
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um dos diferenciais de mallu está na ousadia em compôr, gravar e produzir suas próprias músicas. isso com 13, 14 anos. outra coisa: numa época em que os ídolos dos adolescentes são bandas que fazem trilha sonora de malhação, mallu venera johnny cash, beatles, bob dylan... e isso faz toda a diferença. além disso, a garota é de família rica. ok, não justifica, mas explica muita coisa. ela é de uma geração que nasceu quando a internet já começava a se tornar popular, em que as crianças já na pré-escola aprendem inglês, ou seja, crianças que já nascem 'globalizadas'.
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o fato de ser de família rica ajudou (ou vai me dizer que uma criança de 9 anos da periferia sabe falar inglês, tocar violão...) e qual criança de periferia ganha R$1.500 dos pais como presente de 15 anos e vai pro estúdio gravar suas músicas? e pra ser um pouco sarcástico, que garota da periferia é amiga do neto do boni?
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acontece que tudo isso não desmerece o talento da mallu. as letras são simples, mas sempre tem algo a dizer que não aqueles velhos refrões de 'eu amo você e quero você só pra mim'. toca bem, tem uma voz agradável, é simpática, tem senso de humor. e que outra cantora consegue ter um público tão diversificado, de indies rockers a popzinhos, emos e até gente mais adulta?
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e a mocinha, que ficou famosa ao disponibilizar suas músicas na internet, acaba de gravar um dvd e prepara o lançamento do primeiro cd para o dia 7 de novembro, um dia antes do seu primeiro grande show, no festival planeta terra. não concordo com a definição de 'revolucionária', mas estarei lá pra comprovar como a garotinha se porta. e espero que a fama não estrague sua carreira, só isso.
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detalhe: ela tem que cantar e sair correndo do show porque a censura é 18 anos...
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terça-feira, 7 de outubro de 2008

mixwit, nostalgia e fitas K7

ultimamente tenho usado muito minha last fm e a blip fm pra ouvir e compartilhar música e, aproveitando a vibe musical deste blogue, vou falar um pouco sobre o mixwit.

you know, eu gosto de tudo quanto é novidade de internet. e criatividade não falta pros nerdizinhos que ficam inventando moda por aí. não que o mixwit seja novo, mas é um dos 'players' mais legais que conheço, principalmente pra quem gosta de compartilhar música em blogues. isso sem contar esse estilo retrô 1980 das fitas cassetes...

[pausa para o momento nostalgia do tempo em que eu gravava músicas do rádio ou então do gravador velho que minha mãe tinha... ela gravava tudo que eu e meus irmãos falávamos, era muito, mas muito engraçado. tenho até hoje estas fitas. e olha que foram gravadas há mais de 20 anos. mãe, te amo]

pra usar o serviço é só cadastrar um e-mail, escolher as músicas e montar sua playlist. dá pra escolher o tipo de fita, cor, modelo, tudo. uma coisa bacana é que dá pra dar de presente uma seleção musical pra alguém. bom, é mais ou menos isso, se quiser saber mais, fuce no site, ok?

essa aí eu fiz pro festival planeta terra, com músicas dos artistas que se apresentam lá. dá o play, macaco! (talvez demore um pouco pra aparecer).

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MixwitMixwit make a mixtapeMixwit mixtapes

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

vmb 2008

ainda bem que eu tinha mais o que fazer e perdi apenas alguns minutos em frente a tv assistindo ao #vmb 2008. que foi aquilo, jesus? a pior de TODAS as premiações que vi. a começar pela direção do evento (houve direção?) depois, pela apresentação do marcos mion. o fato do cara rir da própria piada (sozinho) já é motivo pra ignorá-lo eternamente. além disso foi tendencioso e pedante. depreciou o chimbinha (calypso) e fez as mesmas brincadeiras de sempre.

mion, sempre igual

sobre os vencedores não tem muito o que dizer. era óbvio que o nxzero (alías, o zero devia estar à esquerda) ganharia tudo. banda ruim demais, gente. se você nunca ouviu, nem perca tempo. strike ganhou revelação do ano. olha, vou confessar uma coisa: por causa da minha profissão tento estar sempre atualizado com o que acontece na área cultural, mas tudo tem limite, né? cadê os 'grupos revelação' de verdade, minha gente?

o que me surpreendeu foi o bloc party. os caras vêm de londres pra fazer aquele papelão.  fazer playback já é feio, e quando o vocalista não sabe dublar a coisa fica pior ainda. vergonha alheia é pouco, senti pena deles. agora o que quero saber é de quem partiu essa idéia. talvez, como me disseram, a mtv tenha pago um caché baixo. não duvido.

não vi nove mil anjos, a banda do júnior (que SIM, vai ser a banda do junior, irmão da sandyjunior, mesmo que ele odeie isso..). aliás, só liguei mesmo a tv na hora do bloc party porque deixei um aviso no twitter e os 'amigue' me chamaram. preferia não ter visto pra não passar raiva. mas como não sou assim tão burro, desliguei a tv logo em seguida e perdi o que deve ter sido o ponto alto da noite: chitãozinho e xororó cantando com fresno. os pais do sandyjunior devem ter mandado bem pois, querendo ou não, foram os únicos representantes da música brasileira ali.


banda do sandyjunior

mas nem tudo está perdido. grazadeus as pessoas espertas sabem que esse prêmio é uma babaquice e que esses chechelentos aí não passam nem perto da real música brasileira. no fundo, até achei ótimo não terem sido indicados os caras bons mesmo. e teve gente boa lá (roberta sá, nação zumbi, cachorro grande, vanguart, css...). ainda bem que não ganharam porque isso sujaria o currículo deles.

e pra curar a ressaca, hoje minha playlist será: paulinho da viola, fabiana cozza, chico buarque, diogo nogueira, edu lobo, maria bethânia, noel rosa, nara leão, tereza cristina, mombojó, caetano, nação zumbi....
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

yelle

conheci yelle em paris. na verdade já tinha ouvido algo aqui no brasil quando virou moda o estilo tektonik, um tipo de dança que mistura gestos simples do dia-a-dia (como escovar os dentes ou lavar o rosto) com movimentos meio robotizados de hip hop e música eletrônica. é como se fosse um manequin dançando. mas então, um dia eu estava no trocadero com uma cambada de turista tirando foto da torre wafer, quando chegam alguns caras (todos negros) com um rádio. eles se posicionaram no meio do local, ligaram o som e começaram a dançar o tal tektonik. foi divertidíssimo e a música era 'je veux te voir', de yelle.

na última terça, yelle se apresentou em são paulo, no clube glória e estas fotos roubei do rraurl.



mais sobre yelle, aqui, aqui e aqui.

"je veux te voir
dans un film pornographique
en action avec ta bite
forme potatoes ou bien frites
pour tout savoir
sur ton anatomie
sur ton cousin teki
et vos acessoires fetiches"
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