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segunda-feira, 31 de março de 2008

aconteceu no fim de semana


na falta de tempo, apenas algumas imagens para registrar os últimos acontecimentos (aqueles que se podem registrar)




arco-íris e tempestade na paulista. há quanto tempo não tomava um banho de chuva!
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quase ninguém pra ver os curtas brasileiros do festival é tudo verdade, sexta-feira, no cinesesc. péssimos, por sinal
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ainda no festival... multidão para ver o filme do caetano veloso, domingo a tarde, no cinesesc
. amigo surpreso com as garotas emo de 9 anos de idade na rua augusta
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você já conhece a revista ocas?
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as garotas emo de 9 anos na augusta
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metade de mim, que acha tudo normal, inclusive as garotas de 9 anos (a outra metade não quer se pronunciar)
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quando as máquinas param, excelente texto de plinio marcos, no tusp, sábado
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teste para entrar numa empresa mega bacana... será?
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a noticia de que o filme do caetano ia atrasar...
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e a mudança de planos que valeu a pena... senhora dos afogados, de nelson rodrigues, no sesc consolação (o moço de vermelho na foto é o antunes filho, diretor)
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quinta-feira, 27 de março de 2008

marcelo mirisola


enquanto isso, no meu email...

"Otto Maria Carpeaux, que não tinha nem diploma primário, hoje seria descartado em detrimento de um chato qualquer da USP, com os devidos mestrados e doutorados carimbados no rodapé do texto." marcelo mirisola


não, não, talvez tenha me expressado errado. não estou me comparando ao marcelo mirisola, longe disso. o que eu te disse aquela hora foi que me identifiquei sim com o último artigo do cara lá no congresso em foco, mas só por alguns motivos. assim como eu, ele acha que nada que diz respeito à arte e cultura é mera coincidência, quando se trata de patrocínio, prêmios e tal. não sei se chegou a ler o que escrevi sobre o banheiro do papa lá no meu blogue. mas já que tocou no assunto, você leu o que ele escreveu sobre o lance do walter salles? e depois sobre o patrocínio dos bancos e da petrobrás? veja:


"Por falar em Unibanco: penso que todo “produto cultural” (filme, revista, festival de literatura, etc, etc.) que os irmãos Salles patrocinam, produzem, dirigem, enfim, qualquer “produto” que, direta ou indiretamente, tenha a chancela deles, está – no mínimo – sob suspeição. A mesma coisa vale para o Itaú Cultural e afins."


não sou o mirisola e confesso que fico com um pé atrás quando falo disso. exemplo: sabe aquele projeto do itaú, o rumos? no caso de literatura, eles selecionaram, mediante aceitação de projetos enviados ano passado, uns 15, 16 caras pra escreverem um ensaio sobre um determinado tema da literatura, contendo 15 páginas. estão pagando 850 r$ mensais, passagem e hospedagem para participação de eventos, todos os livros que precisarem para o trabalho e no final, em outubro, 1800 r$ pelos direitos de publicação da obra, além de outros benefícios.


você acha isso errado? acha que os altos juros cobrados pelos bancos não podem 'financiar' a cultura? ou pensa que isso é só uma desculpa dos banqueiros pra amenizar a imagem dos bancos?


ok, concordo que há 'abusos bancários', mas você não gostaria de passar um ano escrevendo um ensaio de 15 páginas? eu gostaria, tanto é que me inscrevi, mas não fui selecionado... e apóio sim este tipo de programa, acho até que deveria existir mais e se puder, vou tentar novamente. não pela grana, pois este acaba sendo um trabalho como qualquer outro, mas por receber para fazer uma coisa tão especial que é escrever (vale lembrar que estamos no brasil...)


e, ainda sobre a questão dos bancos, hoje em dia todos têm alguma ligação com cultura. o itaú é um dos pioneiros, mas tem o hsbc (que recentemente adquiriu o tom brasil, que agora chama-se hsbc brasil), o hsbc belas artes, o espaço unibanco, o caixa cultural, o centro cultural banco do brasil. e o que dizer do cine bombril, cine tam, cine ig, cine uol, credicard hall, citibank hall, etc... vamos reclamar que estas empresas estão comprando salas de espetáculo e de cinema? será que elas mercantilizam a cultura? ou a cultura já foi mercantilizada há muito? é este um fenômeno recente?


cara, cada um pode achar qualquer coisa, mas não tenho essas respostas e acho que acabei misturando um pouco os assuntos. creio que entendeu agora que a questão não é tão simples assim, não adianta só meter o pau nos bancos.


sobre o que você comentou... que ele está se sentindo enciumado e é um escritor frustrado, não sei. vamos primeiro lê-lo, depois a gente discute. enquanto isso vá lá no artigo, que vai muito além dessas discussões e eu já escrevi demais.

outras citações do mirisola:


"A Petrobras concede bolsas para cineastas, músicos, teatrólogos, artistas plásticos, etc. No caso dos escritores, exige planilha. Fico pensando: como teria sido o “projeto” de Kafka ao escrever Carta ao Pai? Foder o Pai, naturalmente. Queria ver como é que Kafka se explicaria à Petrobras. Se não fizer planilha, não tem bolsa."


"Jack Kerouac é a próxima vitima de Walter Salles. Ele vai adaptar On the road. Aposto que vai fazer a mesma coisa que fez com Diários de motocicleta (guardadas as diferenças entre um livro e outro), isto é, vai estragar tudo."
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quarta-feira, 26 de março de 2008

queijo ao cubo

vai mais pra láááá...
vai você, deitei na rede primeiro.
eu vim primeiro.
eeeeeeeeu vim primeiro.
tá, mas pelo menos tira esse pé chulezento do meu nariz.
ah, não. agora vai implicar com meu pé!?
não com seu pé, mas com esse cheiro maldito de fandangos de queijo.

***

pega uma fatia de queijo pra mim.
ahn?
o queijo, pega uma fatia pra mim.
não entendi.
quê -í-jô, pega uma fa-ti-á de queeeeiiiijô praaa miiiiiim, entendeu agora?
tá. é que antes você dizia: 'por favor'.
antes, eu não precisava pedir.

***

me vê um café, por favor.
preto?
ah... põe um pouquinho de leite, só um poquinho, tá?! e um queijo quente.
hmm... queijo acabou, pode ser salame, peito de peru, presunto...?
pode, o queijo era só pretexto.
ahn?
nada, me vê o café, por favor.



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segunda-feira, 24 de março de 2008

aqueles três



07 – INTERNA/NOITE/COZINHA


Geladeira antiga e vermelha, fogão velho e sujo, chão de piso azul, paredes com azuleijos brancos. Pia cheia de pratos, talheres e copos sujos. ANDRÉ, 30 anos, magro, vestindo bermuda e regata, lava a louça, enquanto FÁBIO, 40 anos, musculoso, de calça jeans, meias e sem camisa, fuma próximo à porta, de costas para André. CAMILA, 18 anos, alta e magra, de camisola, sentada sob à mesa, bebe cerveja na garrafa e faz palavras cruzadas.


ANDRÉ
É. Talvez eu não sou mais ou talvez nunca tenha sido aquele cara legal que você conheceu há uns meses.


Fábio e Camila olham para André, que fala enquanto lava a louça.


ANDRÉ
Talvez você tenha razão em me achar complicado. Sempre faço drama com coisas simples e às vezes te cobro demais, eu sei.


Fábio, irritado, olha novamente para André e solta fumaça do cigarro em direção a ele. Camila levanta, deixa a revista de palavras cruzadas e a garrafa vazia sobre a mesa, pega outra garrafa de cerveja na geladeira, abre, dá um gole e se aproxima de André.

CAMILA
Eu não te dei aquele livro com segundas intenções, tá? Só queria que lesse, não quero te impôr nada, nada.


André fecha a torneira, enxuga as mãos na regata, igonora Camila e encara Fábio.


ANDRÉ
E pode ficar com as meias.


FÁBIO
Que meias?


ANDRÉ
As minhas, que estão nos seus pés.
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quarta-feira, 19 de março de 2008

chega de saudade, de laís bodanzki



[assistido sábado, dia 15, no pátio higienópolis]

o que alguém pode esperar de um filme com paulo vilhena, marly marley e zé bonitinho juntos no elenco ?


muita coisa.

de laís bodanzki (o bicho de sete cabeças) este chega de saudades retrata um baile de idosos. quer dizer, cássia kiss está lá e ela não é idosa. ou é? bom, a primeira coisa que me chamou atenção foi que o filme se passa em um único dia (ou melhor, noite). começa do começo e termina no fim, coisa rara num tempo em que todos querem ‘inovar’, começando filme do meio, do fim, fazendo cortes mirabolantes e tal. é como se estivéssemos vivenciando o baile, entende?

outra coisa bacana é o elenco. quase todos velhinhos (palmas pra cássia kiss e o pro leonardo villar). falo da cássia porque ela está sensacional nesse filme. no bicho de sete cabeças também e no meu nome não é johnny idem, mas nesse está melhor (porque será que nunca prestei atenção nela?) tem também gente jovem: a maria flor que, apesar de fazer sempre o papel de ‘namorada’ está ótima e o paulo vilhena. bom... não vi muita coisa dele, mas acho que daqui uns 8 filmes, ele fica bom. mentira, gostei. destaque para o garçon, interpretado por marcos cesana...


a trilha sonora é demais, tem música o tempo todo (afinal, é um baile). tem samba, bossa, tango, forró... e adivinha quem é a crooner do baile? elza soares. não tem como ser ruim, né. marku ribas (famoso na época de meus pais...) detona no samba rock. só achei que faltou cantar a música que dá título ao filme, mas tudo bem. obviamente, o título vem ao encontro da música que marca o 'início' da bossa nova, aproveitando os cinqüenta anos do estilo. antes dessa sacada esperta da produção, o filme tinha o nome de 'união fraterna', nome de um baile famoso.


de resto, só digo que a história é boa. é até emocionante em alguns momentos. tem cenas de ciúmes do vilhena com a maria flor, que se engraça com o stepan nercessian, que namora a cássia kiss, que é amiga da prostituta, que tem caso com o marido da marly marley (sim, aquela jurada do raul gil). aí tem a tônia carrero, que tem caso com o leonardo villar, que é um viúvo chato, mas o melhor ator do filme.




apesar de ser um filme com gente mais velha, não vi ali nenhum apelo à 'causa dos idosos'. são personagens que podem existir em qualquer canto, com sentimentos, problemas, amores frustrados e outros não, sensualidade tratada de maneira natural, riscos, preconceitos e tal, mas tudo sem aquele enfoque sensacionalista ou político e sim, humano e feminino.




estréia sexta, dia 21 de março.
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segunda-feira, 17 de março de 2008

arrependido



viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente, então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração

e disse o Senhor: destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.

gênesis 6:5-7
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sexta-feira, 14 de março de 2008

ganhadores da promoção 'fim da linha'

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-fox
-michele prado
-leticia santinon
-luca de oliveira
-juliana cruz
-marilia ferreira
-suelenvp
-mary amélie mauer

esses são os ganhadores da promoção do filme 'fim da linha', oferecidos pelo blogue .condussão, em parceria com a brazucah produções.

todas as frases foram ótimas, mas o critério de escolha era para os primeiros comentários, ok?!

por favor, mandem um e-mail, se possível ainda hoje, para lucaspguedes@hotmail.com com nome e endereço completo e aguardem o ingresso pelo correio.

thanks e voltem sempre. em breve, mais promoções.
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quinta-feira, 13 de março de 2008

o banheiro do papa

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ontem estive na pré-estréia do filme uruguaio o banheiro do papa, de césar charlone e enrique fernández, co-produção uruguaia (laroux), francesa (chaya) e brasileira (O2).

resumindo, é a história de um cara (ou de uma cidade inteira no uruguai, que faz divisa com o brasil) que tenta ganhar uma grana aproveitando a visita do papa. no caso do protagonista, ele constrói um banheiro para alugar aos visitantes.


gostei. não por ser simples ou por (tentar) ser filme de arte, mas por ser um filme bonito.


bonito porque trata de sonhos, esperança de melhora, amizade, amor. e bonito porque nada disso dá certo, como na vida real. o protagonista se ferra o filme todo (inclusive no final, pronto, falei...), mas está sempre tentando mudar. além disso, há várias surpresas e detalhes que tornam o filme cômico e trágico ao mesmo tempo.


digo 'tentar' ser filme de arte porque às vezes deu a impressão de ter seguido uma cartilha 'como fazer um filme que vai ganhar prêmios que não sejam oscar'.


* o protagonista é aquele cara simplezão que bebe com os amigos, trabalha (em contrabando de mercadorias no brasil, mas trabalha...) tem mulher e filha.


* a filha sonha em ser jornalista e se mudar pra capital, mas a mãe quer quer seja costureira.


* a mãe trabalha pra ajudar a família, é submissa e aparentemente feliz.

* ele tem amigos, mas tem um melhor amigo que sempre o ajuda. (gosto de filmes que tratam de amizade).


* cidade pequena, paisagens bonitas, sem exagero.


* crítica 'leve' à temas polêmicos (religião, influência da mídia...).


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ah, outra coisa que costumo levar em consideração - e que alguns acham que não tem nada a ver - é a história pessoal daqueles que fizeram o filme.


explico: um dos diretores, césar charlone, é uruguaio. vive no brasil há tempos e trabalha na O2, mas é uruguaio. o outro, o enrique, nasceu em melo, cidade onde se passa o filme. os personagens são baseados em vizinhos que ele tinha e na sua própria experiência de vida.


acho meio óbvio que toda obra de arte tenha influência do repertório do artista, mas são poucas as que deixam isso bem claro, como é o caso deste filme...


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quarta-feira, 12 de março de 2008

ganhe ingressos para o filme 'fim da linha'

parece que deu certo o lance de dar ingressos aqui no blogue. o filme 'meu nome não é johnny' virou sucesso de público e até hoje está em cartaz, tudo por causa do .condussão.

selton melo me agradeceu, cleo me agradeceu, cássia me ligou, até o johnny veio falar comigo e agradecer a força.

tá, é mentira, mas a produtora gostou e pediu outra promoção, dessa vez para o filme 'fim da linha', de gustavo steinberg.
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ainda não vi o filme, então reproduzo o a sinopse:

"Trata-se de uma metáfora tensa e bem humorada das dificuldades e dilemas de uma sociedade estruturada sobre a fé no poder do dinheiro. Os destinos e diversos personagens – político corrupto, jornalista, advogada, motoristas de táxi, catador de papel, ladra surda-muda, bebê sequestrado, grupo de velhinhos de um asilo e tribo de índios – se cruzam quando acontece uma chuva de dinheiro no centro da cidade de São Paulo".

o metrô fez uma promoção e eu vou copiar na cara dura...

os primeiros que comentarem no blogue dizendo o que fariam se chovesse dinheiro, vão ganhar ingressos para o filme, certo? se o número de participantes for maior que o número de ingressos, eu vejo o que faço depois...

o resultado sai dia 14/03.

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domingo, 9 de março de 2008

achados e perdidos musicais

nos últimos dias, por causa de um vírus filhodamãe, estou fazendo uma limpeza geral no computador.


o ruim é que - sem querer - perdi todos os meus contatos de msn, alguns arquivos, e-mails e músicas importantes como as do radiohead, acreditam? sumiram.

por outro lado, encontrei umas preciosidades musicais aqui, que nem lembrava mais, como essas...

nouvelle vague... fazia muito tempo que não ouvia. amo a voz daquela mulher, principalmente na música 'this is not a love song'. pra quem não conhece, é uma banda francesa que toca um estilo meio bossa, meio jazz, meio pop, sei lá, mas é boa, muito boa. veja esta matéria com eles.

nouvelle vague

tom waits... tinha esquecido como é bom esse tom waits. que voz estranha, que letra, que melodia. e como eu fiquei tanto tempo sem ouvir 'misery is the river of the world'?

o doido

coco rosie... ok, não gosto tanto assim, mas as músicas são boas e diferentes do que a gente vê por aí.

as doidas


fora esses, achei também uns strokes perdidos junto com losermanos, o velho chico, o teatro mágico, elis... tudo bem que ainda não achei os cds (cds mesmo, sabe?) aliás, se eu emprestei pra você, devolva, ok?

mas o barato é que comecei a pensar nesse negócio de como uma música pode ser marcante em algum momento. de como elas te fazem lembrar de pessoas, lugares, viagens. como elas se renovam, como eu gosto hoje e amanhã nem lembro e por aí vai.

paguei uma nota pra ver o linkin park, hoje não iria nem de graça.

ah, achei uma música antiga da amy - que aliás, foi a primeira que ouvi, lá em 2004, 2005 - chamada 'in my bed'... [vou procurar no youtube]. tem também 'fuck me pumps', que é legal.

nossa, ela tem tinha todas aquelas tattoos e nem era tão esquisita como é agora, mas prefiro essa amy nova mesmo... se pudesse tiraria-a das drogas mas, musicalmente falando, prefiro 'back to black' ao 'frank'.

é isso. esta semana volto a falar da viagem (ainda não comentei portugal, comentei?). preciso também distribuir uns ingressos pra cinema (deus, me ajude a criar uma promoção mais criativa...). ah, queria falar do fim de semana, da semana passada, do meu livro, do curso novo que comecei sábado, de um dvd maravilhoso que ganhei, do vídeo que fizeram no meu aniversário, de uma festa super estranha que fui, de uns amigos que reencontrei, de uma poesia do joão cabral que não sai de minha cabeça... e muito mais. só falta vontade de blogar.

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quinta-feira, 6 de março de 2008

por não ter o que dizer, ofereceu balas

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aceito, obrigado.
por nada, respondeu, e continuou a comer jujubas sortidas enquanto esperava a peça começar.

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ele sabia que quem acabara de sentar ao seu lado era um artista, um escritor, mas como iniciar uma conversa se não tinha lido nenhum livro dele? pensou em perguntar se ele era ele, mas sabia que era, então porque perguntar? além do mais não era tiete de ninguém.

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enquanto filosofava sobre o motivo pelo qual as últimas balas que sobram do pacote de jujubas são sempre as azuis, lembrou que o escritor tinha blogue. lembrou também que já tinha visto o escritor em outros lugares e que não tinha ido muito com sua cara.

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a peça começou cinco minutos depois e até hoje não acabou.
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[continua...]

domingo, 2 de março de 2008

finalmente, o buquê

acho que não agüentam mais ouvir sobre a viagem, não é?

não importa, ainda tenho muito o que falar e hoje na festa todo mundo me cobrou notícias de portugal. aliás, muita gente me disse que acompanhou o blogue e tal. achei bacana e acho que é verdade mesmo porque o número de visitantes aumentou muito.

mas, como ainda estou me recuperando da dpve (veja posta anterior), hoje não falo nada, ok?

só passo pra dizer que peguei o buquê num casamento.

ridículo?

sim, ridículo. mas era um sonho antigo.

... se eu quero casar? não agora. não ligo pra essa tradição de que quem pegar o buquê será o próximo a desencalhar, mas acho tão divertido...

foram casamentos e mais casamentos e eu nunca pegava. em alguns eu ficava tímido, outros entrava no meio só por brincadeira, mas desta vez não.

saí de casa determinado: eu vou pegar o buquê, eu vou pegar o buquê, eu vou pegar o buquê.

na hora fatídica ainda pensei duas vezes, mas achei que aquela seria a última chance.

parei, respirei fundo e fui ao encontro daquelas pessoas, na maioria mulheres (ou seriam só mulheres?) desesperadas para pegar o tal arranjo de flores.

disputar o buquê com aquelas mulheres não foi tarefa fácil. umas me empurravam, bravas mesmo, porque aquela talvez seria a última chance da vida delas em conseguir um marido. outras riam, achando que era bobagem.


mas permancei firme.


não deixei o desânimo me vencer. não deixei aqueles semblantes enfurecidos atrapalharem meu objetivo.


os amigos torciam, gritavam meu nome. tudo para que eu continuasse na luta.

e consegui.

assim que a noiva contou até três, vi o ramo voando, voando, em direção à multidão de solteiros e, como num campo de batalha, venci, saltando quase dois metros do chão em busca daquele objeto de inestimável valor, o buquê.

quer dizer, na verdade disputei o ramo de flores com a amiga e acabei cedendo, mas que eu peguei, peguei.

e em breve a foto estará a qui para comprovar.
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