acabei de ganhar esta bala de uma amiga recém-chegada do peru.
[meu deus, que idiotice. não acredito que postei uma foto de uma bala que ganhei de presente.]
mas já que postei e, na falta de algo mais importante para escrever, vou descrever a sensação de chupar uma bala de coca.
após ouvir uma piada engraçadíssima ["você já cheirou coca? não! não?, tem o mesmo cheiro da pepsi" (dã)], fui pegar a câmera para tirar a foto acima. depois, desembalei a bala (desem/balei) e a coloquei na boca. joguei o papel fora, porque guardar papel de bala é coisa de menina. postar foto no blogue, não.
ainda estou com a bala na boca e nada de mais aconteceu.
volto em alguns minutos para ver se haverá alguma reação, ok?
[enquanto isso, dou uma olhada no guia do estadão. fiquei com vontade de ver este filme do lynch, império dos sonhos. e amor nos tempos de cólera, também. percebo que não saiu nenhum destaque no teatro. deve ser porque ator também tira férias, né?]
agora percebo uma certa dormência na garganta. fico com medo e penso: "será que estou me drogando?" bom, já tinha feito isso de manhã, tomando um remédio, então não seria novidade.
sinto então um gosto de doce de leite misturado à uma refrescância agradável. a garganta está anestesiada, eu acho.
por ser uma bala mastigável e, na pressa de sentir (ou não) os efeitos do doce, não consigo esperar e começo a mastigá-la. esta ação faz com que o pequeno alimento importado grude no piercing que mantenho na lingua há três anos.
coloquei o piercing de súbito, sem pensar, apenas pela vontade e acabei deixando até hoje.
bom, agora que já consegui vencer a luta para desgrudar a bala de meu adorno lingual e a engulo, sinto o coração palpitar um pouco e penso que vou morrer.
meu deus, é véspera de natal. se morrer agora, meus entes queridos nunca mais vão comemorar a data. vão ficar pensando em mim e o natal deles nunca mais será o mesmo, não terá o brilho de minha companhia, não lerão mais meus posts neste blogue, não, não, não, não posso morrer agora.
pronto, o susto passou e tomo dois copos de água, mesmo sem ter sede, que é para passar o efeito.
na verdade não sei se tudo isso aconteceu ou se foi viagem de minha imaginação, mas preciso interromper a postagem, pois o interfone toca.
é um amigo que, sabendo do meu ódio por frutas cristalizadas, veio me trazer um chocotone.
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14 comentários:
Muito bom seu texto.
Você vai colar o papel na sua agenda? hehe
Frutas cristalizadas, argh!
Ah! Também quero assistir ao Império dos sonhos, li uma crítica dizendo que é melhor que o Cidade dos sonhos.
Os meus sintomas foram diferentes:
Só língua anestesiada e esperando que o gosto de mato com caramelo desaparecesse... mais o gosto de mato, lógico.
Ok, ficarei uma semana longe deste mundo...
beijos e boas festinhas!!!
hahahahahahahahahahahahahahaha
"sera q estou me drogando?"
agora as observações:
1. sou menina e não guardo papel de bala, logo, não generalize da próxima vez.
2. o simples fato de existirem frutas cristalizadas no brasil, lugar onde o que se planta dá e se come fresco, é ridiculo.
3. eu acho que sua palpitação foi psicológica. vc parecia estar tão na ansia de sentir algo que acabou sentindo. a mente humana eh capaz de muita coisa estranha.
4. escrevi demais. beijos.
vou colar não, lê... hehehe
cacarina... que inveja... queria esses dias tb...
pow ju, desculpa a generalização... nem todas as meninas guardam papel de bala na agenda, só 100%.
e a palpitação deve ter sido psicológica mesmo... ehehehe.
té +
rsrsrsrsrsrsrsrsr
Adorno lingual é ótimo.
adorei!
fico imaginando você se perguntando se tudo foi verdade ou se a sua imaginação deu uma forcinha!
;]
Agora foi. Justo agora que eu me dei o trabalho de dar print screen e mandar a foto do comments com problemas via orkut.
Bom, algumas consideraçõs:
- Alguém já morreu de overdose de balas de coca?
- O gosto de doce de leite poderia ser uma alucinação provocada pela alimento ilícito?
-Você tem mais alguma dessa por aí?
-Se tiver, guarda pra mim?
- Posso ser presa se me encontrarem chupando uma bala dessa?
- Eu tbm só gosto de chocotone.
e eu nunca tive uma agenda.
franco, vc por aqui! que surpresa.
mas é verdade, dani... rs
marcela desalinhada, obrigado pelo esforço que vc teve para comentar aqui no blogue - hahaha, mas respondendo tuas perguntas, acho que ng morreu por causa da bala (mas sou azarado, tudo pode acontecer)
o gosto de doce de leite era real sim. ;-P
vou ver se minha amiga tem mais e guardo uma pra vc...
Irmãozinho, vc é mais criativo do que eu pensava! rs.
Será que vc poderia parar de falar em morrer?! Obrigada.
Eu tenho agendaSS. Guardo não só papel de bala, como ingressos de cinema teatro etc e tal, papel de chocolate (os ganhados), nota fiscal de uma compra especial, etiquetas de roupas especiais ganhadas, entre taaantas outras coisas quem completam minhas 3 caixas de recordações.
Tenho até um pedaço de papel higiênico que um amigo enxugou minhas lágrimas qd eu chorei pq não ía mais vê-lo (guardado desde 2001). Tem tb o 1º bilhetinho que ganhei (há qse 6 anos atrás)do meu futuro marido, quando ele ainda era só um futuro ex namorado.
Tenho bilhetes seus... até um que vc deixou em cima da mesa antes trabalhar, me desejando bom jogo, quando eu ía disputar a final de Handeibol na 6ª série! (isso é velho, considerando que já estou no 3º ano da faculdade...).
Ou seja, não acho isso bobeira, como vc deixou claro no seu tom irônico, assim como suas amigas nos comentários.
Aliás! isso tudo já passou de recordações para documentos históricos!
Enfim,
parece um pouco óbvio que seus sintomas foram psicossomáticos, já que vc não deixou de pensar em nenhum momento na "coca", ao invés de simplesmente pensar que era uma bala.
E agradeça seu amigo, pq o Chocotone tava booom.!
:)
Talita.
Fruto da imaginação zé. A bala não contém propriedades da cocaina. Que para coca se tornar cocaina passa por processos de mescla químicos. A folha da coca não passa de uma folha comum. Que é usada no Peru por causa da altitude. Falo comédia!
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