quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
soneto para um detalhe natalino, glauco mattoso
a credibilidade do natal,
àquele que criança já não é
mas prende-se a fetiches, tem na tal
da meia pendurada a maior fé...
se desce ou não por uma chaminé,
se chega num trenó, se é gordo e mal
escala esses telhados de chalé,
detalhes são, mas não o principal...
a sua bota preta, sim! pedia
só isso, eu, de presente e, nesse dia,
não via a hora... e o sino? não repica?
agora só desejo mesmo a meia,
que é fácil de roubar, enquanto à ceia
vão todos, e ela dando sopa fica...
do glauco, por e-mail
.
.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
hj faz frio. meias seriam bem vindas.
Eu nunca acreditei em papai noel. Meus pais nunca incutiram essa crença na minha cabeça, nem na do meu irmão. Sempre soubemos que era o meu pai que comprava os presentes, quando tinha dinheiro.Nunca me senti desiludida por não ter esperado o bom velinho pela chaminé inexistente.
Gostei do soneto. Tem alguns exemplares da Caros Amigos aqui em casa com ótimos sonetos dele, vou te emprestar quando lembrar.
meias seriam bem-vindas... hehe... mas o glauco prefere as botas, acho...
e papai-noel tb nunca existiu lá em casa... nem o coelhinho da páscoa... graças a deus, melhor assim.
Postar um comentário