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segunda-feira, 26 de maio de 2008

no café...

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my blueberry nights (um beijo roubado) - wong kar-wai/lawrence block
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feast of love (banquete do amor) - robert banton/allison burnett, baseado no livro de charles baxter
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apesar dos péssimos nomes em português, estes são dois bons filmes que têm várias coisas em comum, mas vou falar só de duas:
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a primeira é que ambos tem um 'café' como ponto de partida. é no café que os personagens se encontram e desencontram. se apaixonam. terminam o relacionamento. começam outro com outra pessoa. e assim vai.
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e tratam basicamente do mesmo assunto, o amor, sem cair no clichê da comédia romântica. eu gosto de comédia romântica, mas às vezes me canso com aquelas histórias. talvez porque falte identificação com casais cujos relacionamentos sempre dão certo. bom, não vou falar dos filmes, nem incentivar ninguém a assisti-los, mas me chamou muito a atenção a história particular de cada personagem. eles não foram criados, já existiam, cada um com sua história, seus medos, traumas, amores. e tudo isso é expresso de acordo com a evolução das tramas, de forma sutil e ao mesmo tempo forte. a impressão que tenho é que cada um tem sua vida própria, mas parece que essa vida só tem sentido quando encontra o outro.
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sabe aquela coisa do ‘é impossível ser feliz sozinho’? então, é isso.
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e isso não é nada romântico.
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6 comentários:

Tânia disse...

O amor não tira férias (outra tradução tosca) tb tem um pouco disso, acho eu...todos já tinham suas histórias que influenciam muito os futuros encontros...com final feliz, mas sem a certeza se as relações irão vingar ou não.
Sobre o "é impossível ser feliz sozinho", parece que muita gente hoje em dia acredita que é "impossível ser feliz junto"...não sei o que é menos romântico...

Anônimo disse...

Fez-me lembrar do Closer- Perto Demais. Filme que gostei, embora o gênero não seja o meu preferido.

Michele Prado disse...

é, gosto de filmes assim... a vida real é assim.

ontem, numa conversa por e-mail, me falaram: "as pessoas iniciam e terminam um relacionamento sem se conhecerem. fim". não deixa de ser verdade. e, apesar de tudo isso, parece que a vida só ganha um sentido maior quando encontramos o outro. esse encontro não precisar estar restrito apenas ao amor entre dois seres. pode ser o amor entre familiares, amigos, etc, etc, etc...

"e isso não é nada romântico"...

é isso aí.

Camila disse...

Lucas, obrigada pela dica do Nome Próprio, acho que garanti uma vaguinha.

beijos

Tânia disse...

Obrigada tb!!!

Bjs

Mau Exemplo disse...

haha, concordo plenamente, amigo.
Mto legal teus textos.
até.