fim de ano chegando.
não gosto desta época, mas isso não importa. não vou ficar aqui me remoendo, nem reclamando porque ninguém vai dar bola e nada vai mudar.
mas é inevitável a reflexão de tudo aquilo que fizemos no decorrer do ano que acaba, das vitórias, derrotas, tristezas, lições aprendidas, pessoas bacanas que conhecemos e outras que seria melhor nem ter conhecido e tal.
e é a época que também fazemos planos. mesmo os mais desencanados fazem planos, querem mudanças, coisas melhores.
eu fiz o balanço do ano agora, em 10 minutos. foi rápido porque o ano passou muito rápido. qualquer dia desses tento publicar aqui ou não, sei lá, mas tem umas coisas que aprendo todo ano porque erro, mas continuo errando sempre.
por exemplo, a oportunidade de ficar quieto.
e também fiquei pensando: por que este blogue existe? por que o que escrevo pode ser importante para alguém? por que precisa ser importante para alguém? por que preciso me preocupar com o que escrevo? por que preciso escrever?
e percebi que preciso escrever por que sim. e por que sim é resposta SIM.
e vou continuar escrevendo mesmo que ninguém leia ou mesmo que reclamem ou mesmo que me peçam só pra escrever coisas pessoais ou, ao contrário, só coisas que não traduzem o que sinto, apenas dicas de filmes e dicas de livros ou de teatro.
na verdade nem sei porque digo isso, talvez por ter vindo de um fim de semana maravilhoso em que pude me ouvir.
ou talvez por voltar de lá e perceber que nessa vida louca que vivemos, o que queremos mesmo é nos promover e que os outros nos elogiem e que gostem do que a gente faça e que falem bem da gente.
é o tal do vício de nós mesmos.
eu não gosto de escrever posts longos, mas se ainda tem alguém aí, desconsidere tudo que eu disse. ou não. considere e repense o motivo que faz você viver.
porque o mundo é muito maior que seu quarto.
e porque você precisa das outras pessoas.
até de mim, você pode precisar um dia.
e eu preciso de você. (de alguns mais, de outros menos...)
e algumas pessoas, simplesmente não podem desaparecer da minha vida. nunca.
porque por mais que eu tente eu não vou conseguir sozinho.
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