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quinta-feira, 28 de junho de 2007

björk no brasil



dizem que, para fazermos uma análise crítica de algo ou alguém por quem temos paixão, é preciso nos distanciarmos do objeto a ser analisado. caso contrário, nossas emoções podem interferir, fazendo com que sejamos parciais na análise, deixando de lado possíveis aspectos negativos. concordo em partes.


exemplo: comecei a escrever um texto, analisando a obra da cantora islandesa björk. tentei achar algum defeito, problema, falha... não encontrei nada ruim. nada. tá bom, ela é grossa, se irrita facilmente com fãs, dá soco na cara dos repórteres, costuma jogar objetos em quem pede para tirar foto com ela. tudo isso pode influenciar na carreira, mas ela é björk. ela pode.


viu só? apesar dela ter feito tudo isso, fui parcial e a defendi.


e se ouvir björk é bom, vê-la é melhor ainda. seus clipes são muito mais que músicas em versão video. são mais que videos musicados. são verdadeiros curta-metragens. coisa fina.




recentemente, a revista isto é elegeu os cinco melhores clipes da cantora. não lembro agora quais eram mas, pra mim, todos os clipes são os melhores. todos. desde os antigões como human behavior, venus as a boy e play dead de 1993, que vejo dezenas de vezes seguidas até estes mais recentes como all is full of love e earth intruders.


it's oh so quiet é o mais famoso e foi o primeiro que vi, em 1995, quando conheci e comecei a gostar da moça. o que são aqueles gritos, aquela dança estilo broadway, aquelas piruetas, aquele vestido laranja, aqueles guardas-chuvas abrindo em seqüência?



para resumir a história, não finalizei o texto, mas quando conseguir, posto aqui. por enquanto, informo apenas que dizer que björk é excêntrica é redundante. ela criou um estilo próprio e ninguém, até hoje, conseguiu superá-la, ou seja, neste estilo, ela se supera, supera as outras cantoras que existem e as que virão a existir.




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