(frança, 'maio de 68')
(caetano veloso, 1968, a música)
A mãe da virgem diz que não. E o anúncio da televisão. E estava escrito no portão. E o maestro ergueu o dedo. E além da porta há o porteiro, sim. Eu digo não. Eu digo não ao não. Eu digo. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir. Me dê um beijo, meu amor. Eles estão nos esperando. Os automóveis ardem em chamas. Derrubar as prateleiras. As estantes, as estátuas. As vidraças, louças, livros, sim. Eu digo sim. Eu digo não ao não.Eu digo. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir.
(jorge durán, 2006, o filme)