Tá aí o texto produzido pelo jornalista Cristiano Sávio e publicado no site do Vivo Educa sobre o encontro de hoje no Campus Party 2010. O papo foi fluindo, fluindo e acabei esquecendo de citar um monte de coisa que tinha pensado, como o Blog das 30 Pessoas, por exemplo. Mesmo assim foi ótimo participar e agradeço ao Instituto Vivo e à Rede Papagallis pelo convite mediado por Rafael Munduruca.
Obs.: já briguei com o jornalista que escolheu a pior foto da minha careca e publicou, mas ok, ok... rs...
Obs.2: aproveitando que eu já estava aqui, acabei participando de outro bate-papo falando sobre redes sociais. o texto tá aqui.
Cada dia mais de conversas ampliam nossos conceitos sobre como as interações que as redes sociais e digitais acontecem. O conhecimento diversificado e compartilhado dos participantes facilitam um fluxo cumulativo de idéias que vão sendo construídas no espaço de conversação. Hoje, aliado aos convidados Lucas Longo, do Institudo de Artes Interativas, Lucas Guedes, participante do Projeto Enchentes e Luiz de Campos Júnior, professor e netweaver, os participantes que se juntaram a nós também contribuíram para o debate que passou por aprendizado em rede e ensino à distância e como podemos perceber a maneira com que as redes digitais transformam os ambientes e relações fora do ambiente virtual.
Obs.: já briguei com o jornalista que escolheu a pior foto da minha careca e publicou, mas ok, ok... rs...
Obs.2: aproveitando que eu já estava aqui, acabei participando de outro bate-papo falando sobre redes sociais. o texto tá aqui.
A rede digital na vida real
Cada dia mais de conversas ampliam nossos conceitos sobre como as interações que as redes sociais e digitais acontecem. O conhecimento diversificado e compartilhado dos participantes facilitam um fluxo cumulativo de idéias que vão sendo construídas no espaço de conversação. Hoje, aliado aos convidados Lucas Longo, do Institudo de Artes Interativas, Lucas Guedes, participante do Projeto Enchentes e Luiz de Campos Júnior, professor e netweaver, os participantes que se juntaram a nós também contribuíram para o debate que passou por aprendizado em rede e ensino à distância e como podemos perceber a maneira com que as redes digitais transformam os ambientes e relações fora do ambiente virtual.
Luiz de Campos, com sua experiência como professor e participação nas comunidades eletrônicas, iniciou a discussão sobre a devolutiva que o ambiente das relações digitais sucita nas interações pessoais. A internet como um ambiente mediador e facilitador das relações humanas é uma importante ferramenta de estímulo à participação das pessoas e difusão e troca de informações que potencializam ações efetivas no "mundo real". Exemplo disso é a rede inicada com inicativas de twitteiros da qual faz parte Lucas Guedes. Ele contou que o projeto enchentes foi uma idéia espontânea de um grupo pequeno que se mobilizou para ajudar e divulgar informações sobre as enchentes que têm acontecido em São Paulo e foi se articulando transformando-se em um potencializador de ações conjuntas de ajuda. Hudson aproveitou o espaço para dar exemplo do projeto metareciclagem que também nasceu na internet mas que possibilitou a criação de um grupo engajado em ações que contribuem com a reciclagem consciente de material eletrônico obsoleto.
Outra questão importante abordada na mesa foi a do uso da tecnologia como facilitadora do ensino e as transformações do ensino à distância já que uma das nossas propostas de estímulo à conversação é saber se é possível viver e aprender em rede estando conectado. A experiência em ensino através da internet - e também como professor universitário - de Carlos Rodrigues [que também esteve presente na conversa] nos trouxe a idéia de que atualmente existe a aprendizagem colaborativa em rede, o que foge das idéias tradicionais de cursos pela internet e que separa aquele que aprende daquele que ensina.
Carlos comentou também que é favorável ao termo Educação Sem Distância, pois considera "Educação a Distância" uma idéia ultrapassada utilizada na época dos cursos realizados por correspondência. Atualmente o aprendizado em rede é em forma de conhecimento compartilhado, a tecnologia tende a aproximar os conteúdos daquele que busca por eles. Inclusive, como exemplificou Luiz de Campos Jr., está cada vez menos usual a certificação como "prova de conhecimento". Com essa geração de acesso facilitado a conteúdos, o indivíduo consegue "[com]provar" o que sabe através de suas produções presentes na internet, seus material digital, sua rede de amigos, sua participação no ambiente virtual que pode ser acessada por qualquer um que esteja conectado. Lucas Longo até comentou que além de um currículo formal apresentado por um candidato em alguma empresa, não é novidade que o contratante logo pesquise e procure pela "certificação social" dele na rede.
Agora à tarde, a presença de Dalton Martins, Gil Giardelli, Gilberto Jr., Wagner Tamanaha e Marcelo Estraviz tendem a expandir essa rede de idéias que estamos tecendo aqui no grupo de discussão proposto pela Papagallis no lounge da Vivo do Campus Party 2010. Apareça por aqui às 14h30 e participe das reflexões.
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